PL propõe inclusão da farinha de arroz na merenda escolar
No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas são intolerantes ao glúten.
Tramita na Assembleia Legislativa, o projeto de Lei (PL) 179 2017, de autoria do deputado Gabriel Souza (PMDB), propondo a inclusão da farinha de arroz e produtos sem glúten no cardápio da merenda escolar da rede pública estadual do Rio Grande do Sul.
A justificativa observa que a farinha de arroz é rica em proteínas, contendo um alto nível de vitaminas do complexo B, além de cálcio e zinco. O glúten, de outra parte, é uma proteína encontrada em produtos de grãos como trigo, centeio e aveia.
“E sua prevenção é parte essencial da gestão de doença celíaca”, explica o deputado Gabriel Souza, recordando que a doença celíaca é uma condição digestiva que desencadeia uma resposta do sistema imunológico ao glúten. “Assim, a farinha de arroz aparece como substituto adequado e saudável para a farinha de trigo e farinha de centeio”, acrescenta.
Para ele, observar a inclusão de produtos sem glúten e da farinha de arroz produzidos no Estado no cardápio da merenda escolar “valoriza o produtor local e auxilia no fomento à produção do arroz e por consequência o desenvolvimento econômico das regiões produtoras e, claro, ao estudante gaúcho, principal beneficiário da presente proposição”, analisou o parlamentar.