Estudo vai identificar qual produtividade de arroz traz máximo lucro
Estudante de Agronomia da UFSM Arthur Inácio Saldanha Xavier está realizando estudo para determinar a produtividade de arroz que traz mais lucro ao produtor
O desafio é saber até que ponto esse aumento na produtividade paga os custos de produção, ou seja, qual a produtividade que proporciona o maior retorno econômico
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Os baixos preços, principalmente desde a última safra, e o aumento do custo dos insumos exige que o orizicultor gaúcho aumente a produtividade para que mantenha e eleve a sua renda. Mas o desafio é saber até que ponto esse aumento na produtividade paga os custos de produção, ou seja, qual a produtividade que proporciona o maior retorno econômico?
Para elucidar essa questão, um estudo iniciou na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) junto a produtores rurais com o objetivo de entender a relação dos custos de produção com a produtividade na lavoura de arroz. O estudo está sendo realizado pelo acadêmico do 8º semestre de Agronomia da UFSM Arthur Inácio Saldanha Xavier sob a supervisão do professor Alessandro Porporatti Arbage do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural da UFSM e do integrante da Equipe SimulArroz professor Alencar Junior Zanon do Departamento de Fitotecnia da UFSM. Colabora o extensionista do 6º NATE do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) Gionei Alves de Assis dos Santos.
No estudo serão analisadas durante a safra 2017/28, sob o aspecto dos custos de produção, lavouras de arroz irrigado com diferentes produtividades e tamanhos (pequena, média e grande propriedade). Sobre o conjunto das operações de cada propriedade serão aplicados os valores de mercado à situação de cada um dos produtores. Isso permitirá que se obtenha a relação custos vs. produtividade das diferentes lavouras e se analise as diferenças entre elas. O trabalho terá como base o método de levantamento de custos usado pelo IRGA.
Na literatura, baseada em trabalhos feitos fora do Brasil, há relatos de que a produtividade que proporciona o maior retorno econômico é a que atinge cerca de 80% do potencial produtivo. O estudo na UFSM vai testar se esse valor se aplica às condições da Região Central do estado do Rio Grande do Sul para a produção de arroz irrigado ou se é um valor diferente. Para obter o potencial produtivo das lavouras e depois estimar a porcentagem em relação ao potencial que cada produtor está conseguindo em suas lavouras, Arthur vai utilizar o modelo SimulArroz.
