Federarroz com agenda cheia em Porto Alegre

 Federarroz com agenda cheia em Porto Alegre

Na Sefaz lideranças arrozeiras buscam reduzir a carga tributária

Entidade promove o arroz e busca destravar descontos no ICMS.

Dirigentes da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) cumpriram nesta quarta-feira (dia 25) uma agenda cheia em Porto Alegre. O dia começou com o vice-presidente Alexandre Velho dando entrevistas para redes nacionais de TV sobre a importância da aprovação de um projeto de utilização da farinha de arroz na merenda escolar e programas sociais, entre outros derivados do grão.

“Trata-se de uma proposta pela saudabilidade, uma vez que há uma gama de doentes celíacos e intolerantes a glúten no país, muitos deles que nem têm o conhecimento, mas que também tem um papel fundamental no incentivo ao consumo de arroz”, revela o dirigente. O diretor jurídico da Federarroz, Anderson Belloli, também deu entrevistas sobre dumping ambiental e seus prejuízos ao setor agropecuário.

Alexandre Velho também participou de uma reunião na Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) para tratar de uma proposta de redução temporária das alíquotas de ICMS do arroz em casca durante o período de colheita no Rio Grande do Sul. A ideia é facilitar a compra do grão gaúcho de fevereiro a maio por empresas de fora do estado para reduzir a pressão de oferta neste período. “Temos evoluído nesta conversa e estamos buscando as bases para tornar essa proposta viável. No nosso entendimento, os valores reduzidos das alíquotas da época de colheita serão compensados pela evolução dos preços que isso pode permitir”, explica o vice-presidente da Federarroz.

Anderson Belloli, na parte da tarde, participou de uma audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, com representantes da Farsul, Irga e deputados. Voltou a apresentar os pleitos prioritários do setor, abordou as demandas federais, mas enfatizou a necessidade do Estado também fortalecer as ações pela redução da carga tributária sobre a orizicultura. A necessidade do repasse dos valores da Contribuição para o Desenvolvimento da Orizicultura (CDO) para o Irga também entrou na pauta.

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