Arroz, feijão e carne podem sumir dos mercados da Baixada Santista

Com a continuidade da greve e falta de movimentação de mercadorias, a previsão é que produtos como arroz, feijão e carne comecem a faltar nos mercados..

No nono dia de greve dos caminhoneiros autônomos, os consumidores da Baixada Santista começam a sentir a falta de produtos essenciais nos supermercados da região. Além das verduras e legumes, os açougues também já estão com pouca oferta de mercadorias.

O gerente de um açougue em Santos, no litoral de São Paulo, contou ao G1 que o local ainda conta com frango e carnes de cortes considerados nobres, mas a previsão é que, o que ainda tem de mercadoria, dure até quarta-feira (30).

"Falei com fornecedores e me passaram que, enquanto não normalizar, principalmente a parte de combustível, não tem como os caminhões fazerem as entregas. A procura aumentou e na quinta-feira não teremos mais nada", conta Luciano Carbone.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral e dos Arrumadores da região da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sintrammar), Francisco Pereira, a previsão é que outros itens considerados básicos na mesa do consumidor comecem a faltar também.

"Nenhum item é movimentado há uma semana na região. Em dois, três dias nós vamos começar a ter dificuldade de abastecimento nos itens mais básicos como arroz, feijão, saladas, carne. Toda a mercadoria que vem para o Porto de Santos está sendo afetada", explica o presidente.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informou que os perecíveis, como frutas, legumes, verduras, carnes, peixes, leite e derivados, panificados e, desde segunda-feira, os frios, são os produtos mais afetados pela falta de abastecimento. "A falta de produtos é coisa pontual de quem vendeu todo o estoque e nao conseguiu repor, mas não é a regra, pois cada supermercado tem sua tática para evitar o desabastecimento", declarou em nota.

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