Indústrias de moagem de farinha de arroz se preparam para o Brexit

 Indústrias de moagem de farinha de arroz se preparam para o Brexit

Com um pé fora da União Europeia, Reino Unido poderá pagar mais caro pelo arroz

O Reino Unido está programado para deixar a UE até 29 de março de 2019.

As indústrias de arroz e farinha de arroz no Reino Unido podem sofrer um impacto negativo se o país se retirar da união aduaneira e do mercado único como parte do Brexit – o voto dos cidadãos britânicos em 2016 de deixar a União Europeia, informou o The Guardian. Umesh Parmar, diretor-gerente da Tilda, uma das marcas de arroz mais populares do Reino Unido, disse que a indústria de arroz da empresa em Rainham, Essex, fechará se houver barreiras às importações de seus fornecedores na Índia e Paquistão, bem como exportações para a China se as novas regras forem  postas em prática.

"A marca Tilda não vai desaparecer, mas não será mais um produto feito na Inglaterra", destaca Parmar. “O valor adicionado não será na Grã-Bretanha. Nosso negócio seria melhor dentro da união aduaneira", acrescenta

Alex Waugh, diretor geral da Associação Nacional dos Moinhos Britânicos e Irlandeses, considera que as fábricas de farinha também estão em risco, já que 80% do pão da Irlanda é produzido no Reino Unido.

Ele disse que as tarifas pós-Brexit podem chegar a 50% nas importações de farinha do Reino Unido, tornando a farinha britânica pouco competitiva e ameaçando o fechamento de várias das 50 indústrias de farinha do país.

O Reino Unido está programado para deixar a UE até 29 de março de 2019, embora haja um período de transição de 21 meses que terminará em 31 de dezembro de 2020.

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