Giovanella avalia ano difícil para os produtores de arroz

 Giovanella avalia ano difícil para os produtores de arroz

rancisco, Silvério e Orlando com o autor Julmir lançamento do Voo da Juriti

O primeiro arroz da nova safra deve começar a entrar em meados de janeiro.

O ano que se finda foi difícil para os produtores e para a indústria do arroz. Quem conta é o presidente da Cooperativa Juriti, de Massaranduba, que no sábado encerrou a programação dos cinquenta anos de fundação, iniciada em março, com a Festa da Família Juriti, no Centro Esportivo Municipal, marcada pela entrega do livro histórico e por um almoço de confraternização.

Orlando Giovanella disse do seu orgulho em presidir a Cooperativa e que o estágio em que se encontra é fruto de 50 anos de muito trabalho, persistência e coragem dos associados e dirigentes. “Para as indústrias do arroz e para o associado 2018 foi difícil, com a crise econômica e política, eleições, preços baixos, mas ainda assim conseguimos avançar e certamente entre as empresas do setor seremos uma que mais cresceu em rendimento, percentualmente”.

BALANÇO – O presidente comentou que o balanço do ano será apresentado na assembleia anual de março. Ele aponta que a loja agropecuária tem ajudado a manter o equilíbrio financeiro da Cooperativa Juriti, possibilitando que pudesse prorrogar o pagamento dos insumos em 50% para o final de junho e a outra metade para abril de 2019, para aliviar a dívida e ajudar a atividade de quem entrega o arroz para a Cooperativa. Como bonificação, o sócio recebeu R$ 1,00 a mais por saca e durante a confraternização de sábado (15), Giovanella anunciou mais R$ 1,00 por saca creditada na conta na segunda-feira. “É mais de R$ 1,5 milhão que entra na conta dos associados, trazendo certo alívio financeiro para as festas de final de ano”, registrou.

As receitas do exercício 2018 devem ficar próximas as do ano passado, segundo o presidente. No entanto, adverte que dificilmente o preço da saca, na próxima safra, será o ideal, mas espera que seja compensado com uma boa produtividade, com o agricultor ganhando na quantidade de arroz entregue. “As condições para o desenvolvimento da planta têm sido favoráveis até aqui para uma boa colheita. O primeiro arroz da nova safra deve começar a entrar em meados de janeiro. É preciso ter cautela nas despesas. Vamos continuar amparando o sócio dentro das condições da empresa, como sempre fizemos”, completou.

“O voo da Juriti” conta história da Cooperativa cinquentenária

Cerca de 1,5 mil pessoas participaram no sábado (15) da Festa da Família Juriti, comemorativa ao encerramento do ano e da celebração do cinquentenário da Cooperativa. O evento aconteceu no Centro Esportivo Municipal, onde os associados e convidados receberam o calendário de 2019 e o livro “O voo da Juriti”, que resume a história da Cooperativa Juriti, distribuída em quatro capítulos: O Ninho, o Voo, o Canto e Embriões, fazendo alusão ao nome escolhido, que é de uma pomba que habita praticamente em todo o Brasil.

A autoria é do professor e jornalista Julmir Cecon, assessor de imprensa da Cooperalfa, em Chapecó. Julmir disse que o trabalho de pesquisa, redação e edição foi feito em 100 dias. “Nada disso seria possível não fosse a participação efetiva do conselho editorial formado por Letícia Jaroczinski, Adailton Mizwa, Silvério Orzechowski, Orlando Giovanella, Leila Estrowispi e Francisco Pawlak. Eles foram extraordinários”, elogia.

Julmir esteve presente no lançamento. A entrega oficial simbolizando todos os fundadores e associados foi feita para Ane Lore, esposa do primeiro presidente, Irineu Manke. É um belo livro histórico, que traz também imagens e informações da festividade dos 50 anos realizada no final de março. É uma leitura obrigatória que mostra a coragem e a tenacidade dos fundadores e dos que os sucedem, como também da visão empreendedora daqueles que acreditaram na ideia e as transformações surgidas no decurso de meio século de existência, demonstrando a força do cooperativismo.

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