Federarroz projeta o futuro da lavoura

Fórum do Arroz Irrigado acontece hoje, na Farsul, para definir planejamento estratégico que afeta a economia de 140 municípios e do Estado.

Com o objetivo de planejar o futuro da orizicultura gaúcha, buscar alternativas e meios para retomar a rentabilidade do setor, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) reúne hoje, a partir das 14h, na sede da Farsul, em Porto Alegre, duas dezenas de entidades, centros de pesquisas, instituições financeiras e setoriais para o Fórum do Arroz Irrigado – 10 anos. O evento propõe uma discussão técnica sobre os grandes gargalos da orizicultura e os caminhos possíveis de serem percorridos em busca de soluções.

“Vamos passar a limpo questões que vão das tecnologias para a lavoura até crédito rural, seguro, tributação, inovação, gestão financeira, ambiental, administrativa, comercial, energia elétrica, importação de insumos, custos de produção, Mercosul, mercado externo e estabelecer não apenas metas, mas cronogramas e estratégias de ação para resolver, gradativamente, cada um destes gargalos. Também vamos analisar as tendências, oportunidades e ameaças ao setor, no sentido de antecipar um cenário futuro e programar ações e um planejamento estratégico”, explica Alexandre Azevedo Velho, vice-presidente da Federarroz.

Serão realizados pelo menos seis fóruns destes ao longo de 2019, com a participação de apenas duas pessoas por entidade. “O objetivo é tornar estes encontros o mais objetivo e técnico possível. Concentrar o foco na solução de problemas”, avisa. Todos os eventos devem acontecer na Farsul. Além das entidades citadas, participarão Fetag, Irga, Embrapa, Sindarroz, Fearroz, Banco do Brasil, Sicredi, Sindiveg/Andef, Siargs, Sindag, Banrisul, Conab, SPA/MAPA, SRI/MAPA, AGAS e ABRAS, Ministério de Minas e Energia, secretarias de Estado, Cooperativas e distribuidoras de energia, entre outros.

“O que está em debate não é apenas o futuro da lavoura de arroz, mas o futuro de 140 municípios importantes para a economia do Estado, o impacto social e econômico e ambiental nestas áreas que alcançam regiões emblemáticas como a Fronteira Oeste, a Campanha, a Região Central, a Zona Sul e as Planícies Costeiras Interna e Externa, o Litoral Norte, que têm a cultura do arroz como o carro-chefe de suas economias, com recursos que circulam localmente, geram empregos e renda. Sem renda, o produtor não tem como fazer girar recursos na economia local e isso afeta a região e o Estado. É preciso conscientizar não só o setor arrozeiro, mas a comunidade toda das zonas produtoras e o Estado”, explica Alexandre Velho.

Programação:

14h – Apresentação de sugestões de datas para próximos eventos;

Sugestões de regramento de exposições;

Outros assuntos relacionados;

15h – Exposição da FEDERARROZ

16h – Exposição do IRGA

17h – Perguntas e debate

Fonte: Federarroz

 

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