Ministra virá amanhã ao RS para ver os prejuízos da agricultura
Tereza Cristina está formando um grupo interministerial para levantar as dívidas dos arrozeiros para embasar a análise do pedido de securitização.
A securitização das dívidas da orizicultura, solicitada pela Federarroz, Farsul e associações de produtores nesta terça-feira, em Brasília (DF), será avaliada por um grupo interministerial formado pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em audiência com os produtores da Fronteira Oeste e representantes do setor, ela defendeu um estudo que envolva não apenas as dívidas oficiais, mas também com fornecedores. O grupo terá o dever de dimensionar, para o governo, o passivo dos produtores. Então será possível avaliar impacto, meios e a viabilidade de securitizar as dívidas ou buscar soluções possíveis.
Tereza Cristina virá nesta quinta-feira a Uruguaiana (RS) e poderá estender sua visita à Alegrete (RS) na sexta-feira, o que ainda não foi confirmado. Ela também tranquilizou os arrozeiros que mostraram preocupação quanto à concorrência do Mercosul e informou que as dificuldades já são de conhecimento do governo e que o MAPA formou um grupo de estudos que está buscando soluções. O tema, inclusive, já teria sido tratado com o presidente argentino. “O rumo é fazer com que o acordo seja realmente bilateral e que os produtores brasileiros tenham as mesmas condições de comprar os insumos que têm seus concorrentes”, afirmou a ministra.
Fátima Marchezan, presidente da Associação de Arrozeiros de Alegrete, saiu com boa impressão do encontro. Segundo ela, a ministra mostra conhecimento da causa e posições bastante claras sobre as demandas setoriais. Outro tema que foi debatido, desta vez com o ministro da Casa Civil, Ônix Lorenzoni, é a questão do Funrural. “O ministro disse que o governo vê com preocupação o assunto e quer resolvê-lo, mas como ainda depende de questões pendentes com a Justiça, aguarda para tomar uma posição que tenha bases legais e ponha fim no assunto”, frisa a dirigente. Por fim, ainda foram tratados assuntos inerentes à segurança no campo.
4 Comentários
Que padrinho padre Cícero ajude a cumprir tanta promessa!!! Vamos aguardar e seguir cobrando!!! porque de promessa o céu está cheio!!! fazem 30 anos que a gente espera uma solução concreta!!! entra governo e sai governo e continua sempre a mesma coisa. Minha esperança sempre foi o Bolsonaro. Espero que não fique só na esperança… porque dai teremos que deixar o Brasil sem arroz um bom tempo para aprenderem!!!
Acredito q teremos um governo com nova visão q entenda os problemas no setor, já vi mudanca até no correio , o q me surpreendeu, qdo vi todos os precos afixados na parede com tamanho e preco fixado de cada pacote. Pelo jeito já comecou uma faxina por lá. Cabe aos nossos representantes saberem como nos representar e oferecer solucões de fundamento e não paliativas e faliativas ou falacias.
Concordo plenamente com o Flávio Evandro, também acredito em Bolsonaro, mas pelo período que participei do grupo te mexe arrozeiro, o arroz pode baixar a 20,00 reais o saco que sempre teremos alta produção. Redução de área o arrozeiro é inimigo.
Esta promessa eu ainda não tinha ouvido, quem sabe? Disse a ministra em sua visita recente a Uruguaiana : ‘ Talvez tenha sido Deus que me mandou aqui para resolver o problema do arroz ‘
Tambem foi dito na reunião , que das 29 últimas safras apenas 9 deram lucro, assim não tem outro jeito mesmo, só apelando ao divino.
Ou é apenas mais uma enrolação! Aonde chegamos!
Dá para questionar ainda se a solução está na divindade, na ciencia, na na intuição ou num misto disto tudo.