Mundo afora
Exportar é palavra
de ordem em 2018
para garantir preços
no mercado interno.
Ainda que o cenário possa mudar no quadrimestre final do ano comercial, que vai de março de 2018 até fevereiro de 2019, em função da valorização do real sobre o dólar e a expectativa da economia sobre as ações do novo presidente – e de importações mais fortes neste terço final do ano -, o Brasil alcançou oito meses de ótimo desempenho nas vendas internacionais. De janeiro a setembro de 2018, portanto em nove meses, o Brasil exportou um total de 1.253.693 toneladas de arroz em base casca.
O mês de maior volume foi maio, com 201,8 mil toneladas. O menor volume mensal foi embarcado em julho, com 84,6 mil toneladas. O arroz brasileiro seguiu, até setembro, para 65 destinos na África, América do Sul, América Central, América do Norte, Ásia, Caribe, Europa e Oceania.
Os cinco maiores clientes do Brasil até setembro foram: Venezuela, Senegal, Gâmbia, Cuba e Peru. Destes, destacam-se Venezuela como compradora de arroz em casca, Senegal e Gâmbia como compradores de quebrados de arroz e Cuba e Peru de beneficiado. O Peru ainda tem o plus de demandar arroz beneficiado de alta qualidade. Só a Venezuela adquiriu 423 mil toneladas, praticamente um terço das exportações brasileiras.
IMPORTAÇÃO
Em contrapartida, o Brasil importou 597.557 toneladas de arroz (em base casca) de 20 países, sendo 75% do Paraguai, com 447,97 mil toneladas. A Argentina exportou mais 73 mil toneladas e o Uruguai 65,7 mil. Com este desempenho, a balança comercial brasileira tem um saldo positivo de 656.136 toneladas ao longo do ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro de 2018). Além dos três parceiros do Mercosul, Itália e Suriname foram os principais fornecedores de arroz para o Brasil em 2018, com 5,4 mil e 3,75 mil toneladas, respectivamente.