Produção de arroz na ponta do lápis

Organizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o encontro discutiu os valores de todos os itens necessários para a produção de arroz.

 O valor mínimo do saco de arroz estabelecido pelo governo federal não cobre os custos da produção. Esta foi a queixa geral dos cerca de 40 arrozeiros da região de Cachoeira do Sul que participaram de um encontro de debate dos custos dos insumos da lavoura orizícola na tarde de ontem, no Sindicato Rural.

Organizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o encontro discutiu os valores de todos os itens necessários para a produção de arroz, de semente e fertilizante a maquinário e mão de obra. O mesmo debate já ocorreu em Uruguaiana e acontecerá ainda em Pelotas e Santo Antônio da Patrulha.

TABELA
Com base nas informações coletadas e considerando também os valores médios do mercado, a Conab atualizará a tabela do arroz na Política Pública de Preço Mínimo do governo federal. A definição do novo valor, que hoje está em R$ 36,34 o saco, deverá sair até o começo de março, quando iniciará a colheita do arroz no Rio Grande do Sul. Conforme levantamento da unidade regional do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) feito junto a arrozeiros, o custo médio do saco do cereal na safra 2018/2019 está na casa dos R$ 50,00 em Cachoeira do Sul, cidade que tem uma lavoura de 26,6 mil hectares do produto