Preços mundiais mantêm estabilidade há cinco meses

Indicador FAO manteve sua média de 223,0 pontos, quase inalterado desde março.

 O indicador de preços mundiais do arroz da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) – base 2002-04 = 100 – fixou média de 223,0 pontos em julho de 2019, praticamente inalterado (+0,7 pontos) com relação ao seu valor de um mês antes e marcando seu quinto mês consecutivo de estabilidade notável.

Os preços de julho mantiveram-se estáveis em todos os principais segmentos do mercado de arroz, exceto na categoria de Índica de qualidade inferior. Nesse segmento, as cotações subiram 1,1% sobre junho, em grande parte como reflexo da menor disponibilidade de quebrados em alguns principais exportadores da Ásia.

O relatório assinado por Shirley Mustafa, economista sênior da FAO em Roma, Itália, informa ainda que a movimentação em grande parte do mês de julho foi muito baixa em grande parte da Ásia no mês de julho, em contraponto ao apoio prestado pelos governos por preocupações sobre o progresso das chuvas na região, bem como as moedas mais firmes em alguns dos principais exportadores.

Como resultado dessa conjuntura, as cotações de julho de arroz Índica superior foram de estável a levemente mais fraca nos principais origens. As exceções a esta tendência incluem arroz parboilizado na Índia e de quebrados na Tailândia. Estes avançaram em cerca de 1% cento, cada um, sustentada por menores disponibilidades exportáveis.

Os preços do arroz vietnamita com 25% de quebrados elevaram em relação em relação aos picos de baixa, em junho pelo alívio da pressão da colheita e melhorias na qualidade das culturas de verão-outono. Nas Américas, os preços de grão longo ficaram inalterados na Argentina e Brasil. Enquanto isso, se recuperaram para o maior valor em seis meses nos Estados Unidos, impulsionados por uma outra venda para o Iraque, um ritmo saudável de vendas para mercados tradicionais e a persistente incerteza sobre o impacto do clima nas colheitas de 2019 colheitas.

As cotações se moveram em direção oposta no Uruguai, enfraquecendo pelo terceiro mês consecutivo devido a um ritmo lento de vendas internacionais. O Uruguai exporta 95% do que produz.

De acordo com o indicador, os preços médios internacionais do arroz nos primeiros sete meses de 2019 foram 2,7% por cento abaixo dos níveis do período homólogo de 2018.

2 Comentários

  • Resumo da ”ópera”….sobra arroz no mundo, fazendo contra ponto com a fome no continente Africano onde ainda pessoas morrem de fome! Eta mundinho bem sem lógica este em que vivemos em que a ganância sobrepõe a fraternidade.

  • Governo de países africanos são corruptos. Eles não querem que seu povo melhore de vida. Já vimos esse filme…

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