Sucesso na exportação de arroz para o Iraque

 Sucesso na exportação de arroz para o Iraque

Método permitiu içar duas cargas de carreta ao mesmo tempo

Contrato ajudou a implantar novo sistema de carregamento de navios em Rio Grande.

Com uma semana de antecedência e a aprovação de um novo método de carregamento de navios, mais ágil e eficiente, partiu no último dia 29 de julho, rumo ao Iraque, o navio Sumatra, levando 31 mil toneladas de arroz gaúcho de qualidade superior. A coordenação operacional dos trabalhos esteve a cargo do trader Matheus Pinto, da Rivelin Trading, há 20 anos atuando neste segmento.

O sistema de carregamento do arroz ensacado permitiu o carregamento duplo, isso é, as cargas de duas carretas eram içadas ao mesmo tempo para dentro do navio o que fez o embarque durar menos de 10 dias. "O tempo corrido de carregamento foi bem inferior ao que estimávamos", reconhece Pinto.  

A venda para o Iraque se tornou uma questão de honra para operadores e indústrias gaúchas e concentrou um esforço para garantir que a operação ocorresse com a maior perfeição possível. Apesar da chuva insistente e da forte neblina que impediu as operações na parte da noite, a carga foi embarcada sem problemas.

“A expectativa do setor é de que a partir desta carga o Brasil passe a abrir espaços nas vendas para o Iraque. Nossa meta é inicial é garantir mais 60 mil a 90 mil toneladas exportadas por ano”, revela Tiago Sarmento Barata, diretor-executivo do Sindarroz/RS.

Para Barata, a operação demonstrou mais uma vez que o setor está disposto a fazer grandes esforços para conquistar novos mercados. “A exportação é um caminho que faz parte da rentabilização da atividade no Rio Grande do Sul e da qual não podemos abrir mão”, explica. O navio deve descarregar no Iraque no dia 30 de agosto, na presença de representantes da trading.

A expectativa agora é pela aprovação da qualidade do grão pelos importadores, por causa de um histórico não muito favorável de remessas anteriores que deixaram o Brasil fora deste mercado por quase cinco anos. Desta vez, tudo foi feito para garantir a remessa acima dos níveis de exigência do comprador.

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