Prefeitos da Região Central levam demandas a Covatti Filho
Produtores de arroz da região estão preocupados com a plantação de arroz pré-germinado por falta de defensivos para o caramujo.
Prefeitos e representantes de seis municípios da Região Central do Estado estiveram nesta segunda-feira (18) na Seapdr para discutir demandas do setor orizícola com o secretário Covatti Filho. O encontro foi encaminhado em reunião com o coordenador regional da Agricultura, Celso Carvalho, em setembro, no município de Formigueiro. A atividade também contou com a presença de secretários da Agricultura municipais e representantes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
O presidente da Associação dos Municípios da Região Centro (Amcentro) e prefeito de Restinga Seca, Paulo Ricardo Salermo, destacou que os produtores de arroz da região estão preocupados com a plantação de arroz pré-germinado. “A falta de um defensivo permitido que atue contra o caramujo já está causando perdas significativas para a colheita deste ano”, afirmou.
A intenção do encontro com o secretário Covatti Filho foi pensar em estratégias para resolver esse problema para o próximo ano, com uma alternativa viável para o controle da praga. Conforme o secretário, algumas propostas já estão sendo encaminhadas em Brasília e devem auxiliar nesta questão, como a busca do registro de defensivos por praga e não por cultura.
No Estado foi implementado o Programa Mais Renda para a Orizicultura Gaúcha, que busca rentabilizar o setor e estimular o consumo de arroz. “A saída definitiva para o problema seria investir em pesquisas pelo Irga, buscar apoio das indústrias de defensivos, para encontrar um produto viável, seguro e eficaz”, explicou Covatti.
“Enquanto não encontramos essa solução a Seapdr irá realizar seminários de esclarecimento para produtores e trazer subsídios, junto com o IRGA, que permitam a implantação de ações paliativas nas propriedades, principalmente para impedir o acesso da praga à plantação”, concluiu.
2 Comentários
Associar criação de peixes (piau, piava, piapara)… O que eu observei que as lavouras de pré-germinado estão infestadas é de aguapés novamente!!!
Atitude muito consciente dos produtores da região central, lavouras sem o controle do caramujo se tornam inviáveis , pois o molusco (não o Lula) arrasa com o plantio pré-germinado na semeadura devorando a semente lançada na água, podendo um caramujo somente ”comer” 1 metro quadrado (300 a 400 sementes) em uma só noite.
Embargar e multar lavouras e produtores por usar defensivos inadequados ao meio ambiente é radicalismo que não leva a caminho nenhum, precisamos de soluções e não multas e embargos, produzir com restrições ambientais sem fundamento consciente e levado por ações de agentes despreparados psicologicamente e sem embasamento científico é embarcar em um retrocesso não condizente com o agronegócio que contribui com 23 % do PIB e garante superávit na balança comercial. A Fepam e o Ibama precisam uma reciclagem urgente!!!