Colheita gaúcha chega a 30%, segundo a Emater/RS

 Colheita gaúcha chega a 30%, segundo a Emater/RS

Chuvas de outubro afetaram a velocidade de plantio e colheita

Safra chegou a 3% em floração, 20% em enchimento de grãos, 47% em maturação e 30% foram colhidos.

 A cultura do arroz no Rio Grande do Sul está atualmente nas seguintes fases: 3% em floração, 20% em enchimento de grãos, 47% em maturação e 30% foram colhidos.

Na regional de Bagé, 45% das lavouras estão em florescimento e enchimento de grãos, 25% em fase de maturação fisiológica e 30% colhido. Devido às ótimas condições das lavouras e ao tempo favorável durante o ciclo da cultura, o rendimento chegou em 8,6 toneladas por hectare, principalmente na Fronteira Oeste. Os cultivos estão com bom estado fitossanitário. Em algumas lavouras, o tempo seco continuado que favoreceu a colheita reduziu a umidade do grão devido às altas temperaturas, aumentando o índice de grãos quebrados e diminuindo o rendimento.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, a cultura está predominantemente na fase de enchimento de grãos e em maturação. Segue a intensificação da colheita. Em Piratini, 70% das lavouras já estão colhidas; em Turuçu, 60%; em Rio Grande, 20% e em Pelotas a colheita já foi realizada em 30% das lavouras. Nas áreas colhidas em Rio Grande, o rendimento está em 9.121 quilos por hectare; em Jaguarão em oito mil quilos por hectare; em São Lourenço do Sul, 7.500 quilos por hectare; e em Pelotas em 8.400 quilos por hectare.

Na Regional de Soledade, 3% da cultura está em floração, 72% em enchimento de grãos, 15% em maturação e 10% das lavouras já foram colhidas. A produtividade média está em sete mil quilos por hectare, apresentando ótima qualidade de grãos. Em geral, é bom o estado fitossanitário da cultura, com presença localizada de pragas e doenças. A disponibilidade de água vem sendo reduzida, circunstância que limita o potencial produtivo nas lavouras implantadas tardiamente.

Na Região de Santa Maria, continua bom o desenvolvimento da cultura, favorecido pelas condições de tempo favorável e pela disponibilidade de água. Mas as lavouras que têm aporte hídrico limitado já sentem efeitos da estiagem. A estimativa de perdas aponta para redução de 10% no rendimento.

Na região administrativa de Santa Rosa, as atividades de colheita continuam com bom andamento, já que as condições de umidade no solo favorecem o trânsito de máquinas e equipamentos de carga. Os produtores relatam que a produtividade deve se manter próxima de 8.100 quilos por hectare nas próximas áreas a serem colhidas. Na regional da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, 16% das lavouras foram colhidas, 4% estão na fase de desenvolvimento vegetativo, 12% em floração, 33% em enchimento de grãos e 35% em maturação. Em geral, as lavouras estão sadias, sem doenças e pragas, condição favorecida pelo tempo seco. Até o momento não há registros de falta de água; em algumas localidades, os reservatórios estão abaixo do normal, o que pode comprometer o consumo. As perdas de 7% estão relacionadas ao atraso nos plantios devido à ausência das condições ideais para a implantação da cultura. A estiagem em si não causou maiores prejuízos no arroz.

Mercado (saca de 50 quilos)

No levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar, a cotação do arroz no RS alcançou preço médio de R$ 49,36/sc., com aumento de 0,12% em relação ao da semana anterior.

Na regional de Bagé, o preço está cotado em R$ 47,00; na de Soledade, o arroz foi comercializado a R$ 48,00; na de Pelotas, o preço variou entre R$ 46,00 e R$ 53,00; em Santa Maria, se manteve em R$ 48,38; na de Santa Rosa, em R$ 48,50, e na regional de Porto Alegre, o produto foi cotado a R$ 50,00/sc. 

8 Comentários

  • Que variedades milagrosas são essas que não tem mais nada em desenvolvimento, uma vez que teve produtor que plantou no pós-natal na região de Santa Maria??? Quê produção média é essa de 8.100 kg/ha se todo mundo sabe que quem teve que replantar e usou menos adubo, uréia, semente, herbicidas, em função da falta de recursos??? O presente estudo é feito por amostragem simples ou todos produtores são visitados???

  • Deve ter sido por telefone …..

  • Cadê a safra deste ano que não entra no mercado?
    Aí voce lê outro artigo aqui no Planetaarroz e pensa; Como assim empresas tem que importar pra ter produto com safra nacional 30% colhida?
    Em plena crise de abastecimento nos grandes centros e tem produtor olhando só pra dindin..de chorar de raiva.

  • Não são os produtores quem estão se negando a vender para o atacado! Prova disso é que metade do arroz que está nas indústrias é dela oriundo das dividas dos CPRs. Então a coisa não é bem assim! Arroz tem… mas tem que ver quem realmente está segurando! Por outro lado, mataram a galinha dos ovos de ouro que migrou para a soja! Avisados foram…

  • Os produtores passam anos amargando preços abaixo do custo e agora aumenta a demanda num ano que diminuimos àrea pra 930 mil hct e plantados fira da janela então é logico que vai subir , só que gostaria de saber se os fardos estão subindo porque as industrias não querem aumentar para os produtores alegando que não conseguem repassar ao atacado

  • Exatamente Ricardo.
    As indústrias não querem comprar arroz dos produtores, alegando falta de liquidez no varejo.
    Em que mundo está o Anderson???

  • Seo Anderson, nem q pagasse R$70,00 pelo saco de arroz , eu venderia pq na nossa região temos quase 80% largando cacho e o resto dobrando. E esses 30% colhido é o q SeoFlávio falou mesmo, fica direto com as indústrias q financiam os produtores. É… Arroz está escasseando, só quem tem o produtor nas redeas é q o tem.Boas compras…

  • Essa história q não consegue repassar pro varejo é velha , é uma máfia mesmo q só depende de nós mesmo acabar, plantando mais SOJA.Sds.

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