Você sabia que o manejo de plantas daninhas para a soja começa agora?
O uso do controle químico deve ser visto como uma das ferramentas a ser utilizada.
Plantas daninhas ou invasoras são todas e quaisquer plantas que ocorram onde não sejam desejadas. Para uma agricultura de processos, neste momento de vazio cultural para algumas regiões, se estabelece um momento crucial para que ocorra a supressão de plantas daninhas no verão.
Se tratando do controle químico, é importante se atentar a alguns fatores essências para a tomada de decisão e que fazem total diferença para uma aplicação eficaz como: Nível de infestação de cada espécie e fase fenológica das plantas daninhas. O produto a ser utilizado deve ser escolhido com base na espécie de maior grau de problema e a dosagem do produto definida pelo estágio da planta daninha (plantas daninhas em estágios iniciais tem o controle facilitado).
Na soja dentre as principais plantas daninhas de difícil controle podemos citar a Buva, Trapoeraba e Poaia. O controle químico é um forte aliado para os produtores nesse processo e dentre as ferramentas disponíveis no mercado podemos contar com os seguintes herbicidas (princípio ativo) alternativos ao glifosato:
Metsulfurom-metílico (Inibidor de ALS) – Seletivo de ação sistêmica podendo ser utilizado para controle de buva em áreas de aveia/azevem
2,4-dichlorophenoxy (Auxínicos) – Seletivo de ação sistêmica, podendo ser utilizado para controle de plantas daninhas de folhas largas em areas de aveia/azevem
Saflufenacil (Inibidor de Protox) – Não seletivo de contato (recomendado para dessecação, com bom desempenho no controle de buva e pequeno residual no solo).
Carfentrazone-ethyl (Inibidor de Protox) – Não seletivo de ação sistêmica (Recomendado para dessecação, com bom desempenho no conrole de trapoeraba, sem periodo residual no solo e podendo ser utilizado no sistema plante-aplique).
Glufosinato (Inibidor de GS) – Não seletivo de ação total (recomendado para dessecação, combate a trapoeraba, buva, poaia dentre outras).
Contudo, o uso do controle químico deve ser visto apenas como uma das ferramentas a ser utilizada, é importante salientar que somente com a adoção do manejo integrado de plantas daninhas, como o controle cultural (palhada), o uso de plantas de cobertura e decisões mais assertivas possíveis que se tornará viável e eficaz o controle de plantas daninhas.