Ministério da Agricultura e arrozeiros colombianos buscam melhora da comercialização
(Por Planeta Arroz, via Infobae) Soube-se neste dia 20 de maio que o Ministro da Agricultura, Rodolfo Zea, se reuniu com Fedearroz, produtores, dignitários, associações de bairros de risco e outros atores da cadeia do arroz, com o objetivo de buscar soluções para o problema que ele não tem quem compra suas colheitas.
“Atingimos compromissos claros, que o Governo Nacional vai promover para que os elevados estoques de arroz possam ser comercializados. Para isso precisamos do ‘abastecimento seguro’, ‘vamos passar’, as estratégias que temos avançado para que o arroz chegue a cada uma das famílias colombianas ”, disse o ministro.
O ministro Zea Navarro disse, segundo a W Radio, que é mentira que o arroz importado esteja chegando ao país em grandes quantidades e garantiu que, em articulação com a Fedearroz, os importadores foram convidados a pedir que o grão que não saiu do leilão deveria não ser trazido este ano.
O chefe da pasta da Agricultura pediu aos arrozeiros que aderissem ao Plano de Gestão da Produção do Arroz , concentrado no Conselho Nacional, e que indica quantos hectares de arroz devem ser plantados, para que não haja excesso de oferta do produto.
Por último, da carteira agrícola foi recordado que este ano as plantações anuais não devem ultrapassar 520.000 hectares, pelo que o limite das mesmas no primeiro semestre é de 350.000 hectares, fazendo-o apenas em terrenos de maior aptidão.
O mercado camponês virtual
Recentemente, o Ministério da Agricultura anunciou a criação do Mercado Virtual do Fazendeiro, uma solução digital que consiste em um diretório para conectar agricultores e produtores com compradores da mesma região.
A plataforma é a resposta a uma situação crítica, cujo precedente ocorria em Cali, que só até há menos de 72 horas conseguiu, através da ação conjunta da Força Pública, abrir as estradas para facilitar a entrada de alimentos na cidade.
Foi o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Rodolfo Zea, quem anunciou que a plataforma atingiu 621 produtores , distribuídos entre Boyacá, Cundinamarca, Nariño, Cauca e Antioquia, e que se espera mais inscrições nas próximas horas.
“As crises devem ser transformadas em oportunidades e tendo em vista a dificuldade que temos hoje, onde os bloqueios não permitem o acesso aos alimentos, criamos uma plataforma onde os agricultores podem cadastrar seus produtos, para que pessoas da mesma região possam comprá-los” , explicou o oficial na apresentação da solução tecnológica.
Além de a plataforma ser um dos avanços para a solução dos problemas sociais decorrentes da greve, a pasta tem participado dos chamados Diálogos de Fundamentos, uma agenda de conversação com diversos atores nacionais promovida pelo Governo Duque.
Zea informou que os diálogos conduzidos pela carteira chegaram a um consenso com atores de movimentos sociais dos departamentos de Norte de Santander e Cundinamarca.
Embora não tenha entrado em detalhes sobre os resultados dessas negociações, municípios como Tenjo (Cundinamarca) têm ativado gradualmente os mercados com produtos agrícolas, graças à mediação das autoridades e das forças municipais.