Preços futuros: leve reação, mas tendência mantida em baixa

 Preços futuros: leve reação, mas tendência mantida em baixa

Foto: Robispierre Giuliani

(Por Planeta Arroz*) O arroz fechou em baixa nos contratos futuros da Bolsa de Chicago na semana passada, uma vez que a colheita está se expandindo pelas áreas de cultivo do sul dos Estados Unidos e há expectativa de pressão de oferta nas próximas semanas. Porém, segundo o analista da Price Group, Jack Scoville, as tendências do mercado ainda são baixas.

“Os traders esperam uma produção de média a fraca no país”, reforça Scoville.

A colheita começou no Texas e no sul da Louisiana, mas tem sido lenta nessas áreas devido às chuvas na região. Ambas as áreas estiveram muito úmidas e nubladas nesta temporada e não é o clima adequado para as melhores safras que eram esperadas. Relatórios iniciais do Texas sugerem que os rendimentos médios são muito otimistas diante da realidade. Também houve alguns problemas de qualidade relatados no Texas, sendo doenças causadas por fungos o principal deles.

O relatório da Price indica que o ritmo de colheita deve ser mais lento devido às chuvas em curso em ambas as regiões.

Ideias de rendimentos medianos, na melhor das hipóteses, também são ouvidas no Arkansas e no Mississippi. “O mercado espera uma produção menor neste ano devido à redução da área plantada e a alguns extremos climáticos observados durante o período de cultivo e até o momento”, enfatiza Scoville.

O preço referencial para os contratos de setembro fecharam a sexta-feira cotados a US$ 13,323 por quintal (45,36kg). Convertido em 50 quilos, seria o equivalente a US$ 14,685 ou R$ 76,89.

 

Fonte: CME

As condições de cultivo foram mistas, sendo otimista, pois também em muitas áreas destes estados a temporada foi marcada por muita chuva e temperaturas abaixo da média. Ao mesmo tempo, o analista registra que o clima adverso tende a persistir na colheita, que começa a se avolumar esta semana.
Frisa, porém, que enquanto isso a demanda de exportação tem sido decepcionante e os preços asiáticos, que são referências globais, tendem a cair. (Com Price Futures Group)

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