Irga participa da abertura oficial da 21ª Fenarroz
(Por Elaine Pinto e Évelyn Centeno, Seapdr/Irga) O Instituto Rio Grandense do Arroz esteve presente na abertura oficial da 21ª Feira Nacional do Arroz – Fenarroz, na sexta-feira (15). Participaram do evento de Cachoeira do Sul o presidente do Irga, Rodrigo Machado; a diretora técnica, Flávia Tomita; e o diretor administrativo, Eduardo Milani; e a nutricionista Denise Bonfim. A solenidade também contou com a presença da secretária de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti. A Fenarroz, que começou no dia 12, terminou neste domingo (17).
O presidente e o diretor administrativo da autarquia também foram homenageados na feira, juntamente com a secretária Silvana Covatti e o secretário adjunto da Agricultura, Luiz Fernando Rodrigues. Na sexta-feira, eles receberam o Troféu Arrozito, em reconhecimento por seus trabalhos em favor da cadeia orizícola.
A secretária Silvana Covatti destacou a importância do setor orizícola para a economia do Estado, especialmente no período mais crítico da pandemia. “Estamos nos reinventando, procurando renovar a economia do nosso Estado. E esta economia não vacilou em tempo de pandemia, tivemos alimento na mesa; alimento esse que veio, também, dos produtores de arroz”, pontuou.
A produção de arroz no Rio Grande do Sul, na safra passada, foi de 8,5 milhões de toneladas de arroz, em uma área de 945,5 mil hectares. “Acredito que a alta produtividade obtida é resultado do trabalho dos produtores, com a tecnologia de manejo e a genética recomendada pela pesquisa e pela assistência técnica”, avaliou Silvana.
A secretária também falou sobre o investimento recente do Governo do Estado, de R$ 3,5 milhões, para obras de reparação na barragem do Capané, em Cachoeira do Sul. Com a obra, será possível irrigar cerca de 2.500 hectares, beneficiando 40 lavouras de arroz.
“A Fenarroz é um evento tradicional, de uma região produtora, que demonstra a importância de toda a cadeia para o Estado, não só na economia, mas também no plano social, pelos empregos que gera no campo e nas cidades. O Irga está umbilicalmente ligado à lavoura de arroz. O instituto desenvolveu, através da pesquisa e da extensão, toda a tecnologia que é hoje empregada e entregue para nossos produtores. E tem papel fundamental no desenvolvimento dessa cadeia”, disse o presidente do Irga.
O presidente também lembrou que a atuação do instituto será potencializada a partir de 2022, quando o Irga passará a receber integralmente o repasse da taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO). “Vamos ter a capacidade de investir em estrutura para melhorar ainda mais nossa pesquisa e extensão, e também para valorizar nosso pessoal, que está com uma defasagem salarial importante há bastante tempo. A integralidade da CDO garante esses pleitos prementes, antigos, que são reivindicações da lavoura há muito tempo”.