Presidente dominicano abre a colheita do arroz e libera subsídios
(Por Hoy) O presidente da República Dominicana, Luis Abinader iniciou ontem a safra de arroz de 2022, e imediatamente ordenou um subsídio de 100 pesos aos produtores para cada alqueire de arroz entregue à fábrica, o que equivale a RD$ 450 milhões.
O cheque foi entregue ao presidente da Associação Dominicana de Indústrias de Arroz, Fausto Pimentel, e a Marcelo Reyes, presidente da Federação Nacional dos Arrozeiros.
A atividade fez parte da comemoração dos 60 anos da Estação Experimental do Arroz Juma, em Bonao, província de Monseñor Nouel.
Para além de continuar a ser autossuficiente na produção de cereais, pretende-se posicionar o país como um fornecedor fiável e competitivo nos mercados internacionais.
Segundo relatos, os benefícios que o arroz traz para a economia do país chegam a 42.000 bilhões de pesos, o equivalente a cerca de 750 milhões de dólares.
“Cerca de 32 mil produtores são responsáveis por viabilizar a cada ano a magnífica produção nacional de arroz, de cujo esforço deriva a geração de mais de 300 mil empregos diretos”, disse o presidente. Ele também informou sobre o plantio de uma nova variedade chamada LRC Juma 70-22, tolerante a herbicidas.
Representantes da Fenarroz e dos Parceleros da Reforma Agrária entregaram uma placa de reconhecimento ao presidente Abinader por seu apoio.
Autossuficiente na produção de arroz
O presidente lembrou que em 2021 registraram uma safra histórica de arroz com uma produção nacional de 14.500.000 quintais.
Mais de um milhão de quintais é o excedente produzido de arroz na última safra, em relação a 2020.
Acompanhado do ministro da Agricultura, Limber Cruz, e do administrador do Banco Agrícola, Fernando Durán, o chefe de Estado garantiu que o Governo vai manter todo o apoio necessário ao sector.
A este trabalho, acrescentou, juntam-se milhares de pessoas e toda a economia das famílias, que beneficiam indiretamente da sua participação em alguns dos processos de produção e distribuição.