Apesar da proibição, a Índia ainda é o maior fornecedor mundial de arroz
Preços na Índia declinam também por causa do câmbio. Foto: Reuters
(Por Planeta Arroz) A Índia pode permanecer no topo da tabela como o maior fornecedor mundial de arroz, apesar de impor restrições rigorosas às exportações do grão em setembro. De acordo com a Worldstopexports, a Índia foi o maior exportador de grãos, fornecendo 37,5% da participação total.
Embora a proibição das exportações de arroz quebrado tenha prejudicado um pouco seu mercado, o embarque geral de saída não será muito afetado. A política de restrição às exportações afeta principalmente a categoria de arroz quebrado. Além disso, o Centro de Negócios e Abastecimento impôs uma tarifa de exportação de 20% sobre embarques de arroz não basmati e não parboilizado.
De acordo com a Associação de Exportadores de Arroz da Índia, o país registrou um crescimento de 11,5% nas exportações de arroz basmati. As exportações para o Oriente Médio aumentaram 11,11%. Na categoria não basmati, a Índia registrou um crescimento de 5,6%. No entanto, houve uma queda de 12,8% nas exportações de não basmati em outubro em relação ao mês correspondente do ano anterior.
“Com a proibição, houve uma queda nas exportações, mas, apesar disso, podemos permanecer no topo do gráfico como o maior exportador de arroz devido ao grande volume. está no topo”, disse Vinod Kaul, diretor executivo sênior da All India Rice Exporters’ Association, à India Narrative.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu relatório disse que as exportações de arroz da Índia podem cair para 19,5 MT em 2023, de um recorde de 21 MT de embarque este ano. Acrescentou que a Índia continua sendo a fonte de arroz com preços mais competitivos na Ásia.
O arroz indiano com preço inferior a US$ 400 a tonelada ainda é mais barato em comparação com o grão vendido pela Tailândia, Vietnã e Paquistão.
Anteriormente, o governo, em um comunicado oficial, disse que a exportação de arroz quebrado aumentou mais de 43 vezes nos últimos quatro anos. Acrescentou que houve um aumento na demanda global por arroz quebrado devido a um cenário geopolítico que afetou o movimento dos preços das commodities, incluindo as relacionadas à ração animal.
