Recursos múltiplos
Terras baixas traduzem salto evolutivo na Abertura Oficial da Colheita do Arroz
A Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), receberá pela quinta edição consecutiva, de 14 a 16 de fevereiro, 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. Promovida pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), concentrará as atenções da orizicultura das Américas e debaterá, além das mais destacadas e inovadoras tecnologias para as lavouras de terras baixas, a agenda setorial para 2023.
“O arroz é o centro das atenções, mas a transformação acelerada pela qual o setor passa, com novas e importantes tecnologias viabilizando a rotação e a intensificação dos cultivos em ambiente arrozeiro, nos fez escolher o tema: ‘Arrozeiros como produtores multissafras’”, disse Alexandre Velho, presidente da Federarroz.
A programação será intensa. O ponto alto será o início simbólico da colheita na quarta-feira, dia 15 de fevereiro, às 17h, uma novidade, tendo como parceiros Embrapa, Irga, Senar-RS e o Mapa, além de universidades, empresas de insumos, máquinas e equipamentos e consultorias agropecuárias e prestadores de serviços.
A organização espera receber 10 mil pessoas. Ao todo, serão 130 expositores, 34 nas vitrinas tecnológicas que apresentam parcelas dos cultivos sob pressão das tecnologias disponíveis ou em pré-lançamento. São esperados mais de 1.300 produtores e técnicos em caravanas setoriais.
Alexandre Velho espera a maior edição da história. Entre os destaques da feira, o dirigente aponta a presença de áreas de soja e milho junto da lavoura principal e maior presença da pecuária e pastagens no setor. As estimativas de safra e área semeada serão divulgadas na manhã do dia 14, pelo Irga.
DESTAQUES
O programa oferecerá painéis que abordarão temas relacionados a mercado, gestão, tecnologias e rotação de culturas, e a reunião anual, no sul, da Câmara Setorial do Arroz. Entre outros destaques, o encontro prevê: debates sobre o uso de bioinsumos, a entrega de homenagens aos profissionais, empresas e entidades que se destacaram na cadeia produtiva, abordagens sobre ILP e questões específicas de cada cultura e da integração e intensificação nas vitrinas e nos estandes sobre tecnologias. Novos modelos de financiamento agrícola, exportações, mercados, gestão financeira e estratégica, a projeção de como será a lavoura do amanhã em terras baixas e um seminário sobre o projeto Duas Safras, da Farsul, além da oportunidade de cultivos de cereais de inverno. Sem contar a ótima oportunidade de ampliar o networking ao longo da cadeia produtiva.