Irga destaca contribuição genética na produção de alimentos no pampa gaúcho

 Irga destaca contribuição genética na produção de alimentos no pampa gaúcho

Avozzanni: Atualmente, 63,09% do arroz produzido no Estado carrega a genética desenvolvida pela autarquia – Foto: Mayara Farias/Irga

(Por Irga) O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) destacou sua contribuição genética na produção de alimentos de qualidade no pampa gaúcho durante palestra realizada no Auditório Frederico Costa, durante a 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grão em Terras Baixas, em Capão do Leão.

Com moderação de Ariano Martins de Magalhães Júnior, pesquisador da Embrapa Clima Temperado, e apresentação de Oneides Antonio Avozani, pesquisador do Programa de Melhoramento Genético do Irga, a palestra destacou a importância da genética na produção de alimentos de qualidade no pampa gaúcho.

O Programa de Melhoramento Genético do Irga tem como objetivo desenvolver cultivares de arroz irrigado adaptadas às condições do clima e do solo do Estado, com elevado potencial produtivo, resistente a doenças e com características de qualidade industrial e culinária de grãos que atendam ao mercado consumidor.

Durante sua palestra, Oneides Avozani fez um retrospecto da história da lavoura orizícola no Estado, destacando a criação da autarquia em 1941 e as fases do Programa de Melhoramento Genético do instituto. Avozani destacou que o instituto lançou 26 cultivares, sendo a última em 2024, o Irga 432.

Ele também ressaltou a importância do material Irga 422 CL, de 2002, que, junto com o sistema Clearfield, deu origem ao Projeto 10, desenvolvido no Estado pelo Irga.”O Projeto 10 foi um marco importante na história da lavoura orizícola no Estado, pois permitiu que a produção e a produtividade dessem um salto, chegando a 8 mil quilos por hectare”, observou Avozani.

A safra 2023/2024, segundo Avozani, teve uma produção de mais de 7,1 milhões de toneladas, em uma área de 858 mil hectares e produtividade de 8,39 toneladas por hectare.

“É importante ressaltar que, de 1997/1998 para 2023/2024, nós saltamos, com a mesma área de 860 mil hectares, de uma produtividade de 4,3 para 8,4, e isso refletiu na produção total que de 3,5 milhões e passou para 7,2 milhões de toneladas. E isso é contribuição da genética juntamente com manejo e outras práticas culturais agregadas”, afirmou Avozani.

De acordo com pesquisador, a instituição tem realizado um importante trabalho de melhoramento genético, visando aumentar a produtividade e a qualidade dos grãos produzidos no pampa gaúcho. “Atualmente, 63,09% do arroz produzido no Estado carrega a genética desenvolvida pela autarquia”, afirmou.

A palestra contou com a presença de produtores, técnicos e autoridades do setor, que puderam conhecer mais sobre a contribuição genética do Irga na produção de alimentos.

Oneides Antonio Avozani, pesquisador do Programa de Melhoramento Genético – Foto: Mayara Farias/Irga

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