Consumo de arroz e feijão no Brasil atinge menor nível desde 1960

 Consumo de arroz e feijão no Brasil atinge menor nível desde 1960

(Por R7) O consumo de arroz e feijão pelos brasileiros atingiu o menor patamar desde 1960. A dupla icônica da culinária nacional tem perdido espaço nas refeições diárias devido ao ritmo acelerado da vida moderna e à preferência crescente por alimentos rápidos e industrializados. Dados recentes mostram que o consumo anual per capita caiu para 29 quilos de arroz e 13 quilos de feijão.

A mudança nos hábitos alimentares reflete-se também nos restaurantes, onde muitos clientes optam por pratos mais leves ou fast food em vez do tradicional prato feito com arroz e feijão. Apesar disso, alguns estabelecimentos ainda mantêm a tradição viva; um restaurante em São Paulo prepara diariamente grandes quantidades desses ingredientes para atender à demanda dos consumidores fiéis.

Especialistas ressaltam os benefícios nutricionais dessa combinação: enquanto o arroz fornece carboidratos essenciais, o feijão é rico em proteínas e ferro. Ronaldo de Melo, um caminhoneiro que frequentemente recorre a opções mais práticas, reconhece que trocaria um pastel por arroz e feijão se tivesse mais tempo.

A presença desse par na mesa dos brasileiros continua diminuindo mesmo sendo reconhecida por médicos e nutricionistas globalmente. Em meio às mudanças culturais e gastronômicas no país, encontrar equilíbrio entre praticidade na alimentação diária sem abrir mão das tradições pode ser um desafio constante para muitas famílias brasileiras.

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