Selo Ambiental do IRGA amplia em 62,4% a área de produção de arroz sustentável no RS

 Selo Ambiental do IRGA amplia em 62,4% a área de produção de arroz sustentável no RS

(Por Irga) A adoção de práticas agrícolas sustentáveis na orizicultura gaúcha ganhou força significativa na virada da safra 2024/2025 para 2025/2026. Dados divulgados pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) mostram que o Selo Ambiental da Lavoura de Arroz Irrigado ampliou de forma expressiva sua presença no campo, com aumento de 62,4% na área certificada de produção sustentável. O total saltou de 77.902 hectares para 126.489 hectares em apenas um ciclo.

Além da expansão territorial, o programa também viu crescer de forma robusta o número de propriedades participantes: foram 113 unidades certificadas na safra anterior contra 232 propriedades inscritas na atual temporada. O movimento confirma maior adesão dos produtores às práticas de manejo alinhadas às legislações ambientais e às diretrizes técnicas promovidas pela autarquia.

O presidente do IRGA, Eduardo Bonotto, afirma que os resultados demonstram um compromisso crescente do setor com a responsabilidade ambiental e a competitividade do arroz gaúcho. “Seguiremos trabalhando lado a lado e incentivando cada produtor. Investir em pesquisa, inovação e gestão eficiente é acreditar no potencial do arroz gaúcho para continuar sendo referência em qualidade e sustentabilidade”, destacou.

Segundo o instituto, o avanço do Selo Ambiental reforça seu papel como instrumento estratégico para o futuro da orizicultura, equilibrando produtividade, conservação ambiental e desenvolvimento regional.

IRGA intensifica avaliação de experimentos em roteiro técnico pelas Estações Experimentais
Paralelamente ao avanço do Selo Ambiental, o Instituto realiza nesta semana uma série de visitas técnicas às suas Estações Experimentais, como parte do Roteiro Técnico de Avaliações conduzido pela Equipe Técnica e pelo Conselhinho de Pesquisa da instituição.

O objetivo das visitas é acompanhar a qualidade dos experimentos em desenvolvimento, promover troca de conhecimento entre as equipes, discutir resultados parciais e alinhar estratégias para as próximas etapas dos estudos. O roteiro já passou pelas unidades de Camaquã, Uruguaiana e Cachoeira do Sul, e nesta quarta-feira (10/12) inclui a sede da autarquia em Cachoeirinha.

A diretora técnica, Flávia Tomita, ressalta que a presença das equipes nas unidades experimentais reforça o compromisso com excelência científica. “Ao estarmos presentes nas Estações Experimentais, conseguimos acompanhar de perto o desenvolvimento dos estudos, alinhar estratégias e assegurar que cada projeto avance com qualidade e foco no fortalecimento do arroz gaúcho”, afirmou.

As avaliações fazem parte da estratégia do IRGA de ampliar a integração entre pesquisa, extensão e produtores, garantindo que as inovações desenvolvidas cheguem ao campo com maior eficiência e impacto.

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