A feira de R$ 150 milhões em negócios

 A feira de R$ 150 milhões em negócios

A 13ª Fenarroz vai de 17 a 23 de maio, em Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul.

Mais de R$ 150 milhões em negócios de máquinas e equipamentos serão movimentados na 13ª Feira Nacional do Arroz (13ª Fenarroz), que acontecerá em Cachoeira do Sul (RS) entre 17 e 23 deste mês. O empresário Érico Razzera, presidente do evento, afirma que esta será uma edição marcada pelo lançamento do que há de mais moderno no mercado mundial para o cultivo e beneficiamento do arroz.

Segundo Razzera, máquinas e equipamentos de última geração e de alta tecnologia serão apresentados pela primeira vez ao mundo orizícola na feira de Cachoeira do Sul. A realização bianual da feira faz com que os expositores deixem para lançar seus produtos durante esse evento e convidem os seus clientes. Torna-se um marco importante na relação entre a cadeia produtiva do arroz e as indústrias de implementos e máquinas.

A expectativa do presidente Razzera é de que os negócios na Fenarroz movimentem mais de R$ 150 milhões. Segundo ele, as empresas mantêm em sigilo o que estão preparando para apresentar, pois a concorrência é muito acirrada. "É um mercado muito concorrido e a maioria das novidades só é revelada no momento da abertura dos pavilhões", observa o presidente. Ele adianta que expositores do Japão, Itália, Suíça, Estados Unidos e Argentina já confirmaram presença. Estão sendo esperados cerca de 110 expositores para ocupar os 300 espaços do Parque Ivan Tavares, do Sindicato Rural.

13ª edição será a maior de todas

O presidente da Fenarroz, Érico Razzera, calcula que o investimento mínimo para promover a 13™ Fenarroz ficará na casa de R$ 1 milhão. "É o mais importante evento do setor arrozeiro das Américas. Os financiamentos que serão liberados durante a Fenarroz permitirão grandes negócios. Certamente haverá liberação de recursos com juros especiais", frisa. "Acredito que 700 pessoas vão trabalhar na Fenarroz. A economia da cidade será aquecida e os impostos gerados irão engordar os cofres do Estado e da Prefeitura", completa.

 

Brasil discute a economia do arroz

A cadeia produtiva do arroz de todo o Mercosul estará com os olhos voltados para Porto Alegre, de 25 a 27 de agosto próximo, quando o Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) vai promover o 6º Congresso Brasileiro de Economia Orizícola. O evento, que ocorre às vésperas da Expointer 2004, pretende reunir alguns dos principais conhecedores do tema em todo o mundo com o objetivo de subsidiar a matriz produtiva de arroz brasileira com informações para a formulação de um política nacional orizícola. No centro de eventos do Hotel Plaza São Rafael desfilarão algumas das maiores autoridades mundiais no assunto, economistas, lideranças políticas e técnicos da orizicultura.

"O grande eixo desse evento é identificar um cenário global da economia orizícola, mas estabelecer qual é o papel da orizicultura gaúcha frente ao mundo, o Mercosul e outras regiões comerciais estabelecidas por acordos continentais, como a Alca e mesmo com o mercado nacional", enfatiza o presidente do Irga e idealizador do evento, Pery Sperotto Coelho. Do ponto de vista local, Sperotto Coelho destaca que o Rio Grande do Sul já tem conhecimento da dimensão importantíssima da orizicultura para sua economia, bem como o caráter vital que representa para a metade sul gaúcha, que tem mais de 90% dos três milhões de hectares de várzeas do Rio Grande do Sul.

A partir dos debates e das conclusões desse congresso, a orizicultura gaúcha poderá estabelecer estratégias de mercado, de pesquisa, de desenvolvimento socioeconômico e de produção para o futuro. "Precisamos estabelecer quais são os nossos planos para os próximos 10 anos, no mínimo", projeta Sperotto Coelho.

Fique de olho
O 6º Congresso Brasileiro de Economia Orizícola integra a programação oficial do Ano Internacional do Arroz da FAO, braço para a agricultura e alimentação da Organização das Nações Unidas.

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