A força da CASCA

 A força da CASCA

Arrozeiros do Brasil voltam a protestar.

Começam a ser construídas no Rio Grande do Sul quatro usinas termelétricas que utilizarão biomassa como combustível. A iniciativa é da empresa Hamburgo Empreendimentos e Participações Ltda. Três delas, as de São Borja, São Sepé e Dom Pedrito, irão operar com o aproveitamento de casca de arroz.

O secretário gaúcho de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, lembrou que as termelétricas se inserem dentro dos projetos propostos pelos Arranjos Produtivos do Arroz e contribuirão para a transformação de toda a cadeia produtiva do cereal.

O diretor-presidente da Hamburgo, Alan Barbosa, afirmou que as usinas receberão investimento de 93 milhões de euros e devem gerar em sua construção cerca de mil empregos diretos. A primeira a ser construída é a de São Borja, que será instalada em seis hectares ao lado da Unidade 2 da Pirahy Alimentos. As obras se iniciam em junho deste ano e a usina deve entrar em operação em agosto de 2007.

As três usinas de casca de arroz irão utilizar 10 mil toneladas/mês do resíduo como matéria-prima. A compra da energia produzida pelas usinas está garantida por meio de acordos entre a Hamburgo e a AES Sul e a CEEE. Cada uma delas terá a potência de 12,3 megawatts (MW). O investimento é de 19,5 milhões de euros por cada uma das unidades, totalizando 58,5 milhões de euros. Outras regiões já estão interessadas na tecnologia.

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