A orizicultura perde o pesquisador Orlando Peixoto de Morais
Morais: um dos pais do arroz de terras altas
Falecimento ocorreu neste dia 3 de abril, deixando uma lacuna nas pesquisas do setor.
Perder um amigo ou parente é muito dolorido para os mais próximos, certas perdas, contudo, são mais abrangentes, como a do Dr. Orlando Peixoto de Morais, que afetou todo o “Planeta Arroz”. Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, respeitável cientista contemporâneo ligado às pesquisas do arroz, Dr. Orlando era Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Viçosa (1975), com mestrado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (1980) e doutorado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (1992).
Seu legado vai muito além das suas contribuições em forma de cultivares lançadas e da estruturação de programas de melhoramento genético, principalmente no arroz de terras altas. Dentre vários pontos positivos, destacam-se duas de suas características: só falar e emitir opinião sobre qualquer coisa de muito pensar; companheirismo, abria mão de um trabalho/tarefa sob sua responsabilidade para ajudar quem o procurava”.
O arroz e a Embrapa estavam entranhados na vida dele com uma intensidade jamais vista em outro empregado dessa empresa. Enfim, o exemplo está aí, tomara que inspire outras pessoas, pois os desafios da cadeia produtiva do arroz são muitos e o Orlando fará falta.
