Abertura da Colheita do Arroz Orgânico de 2018 será em Viamão
O Brasil vai ser o terceiro país a sediar a Conferência Internacional de Sistemas de Cultivo de Arroz Orgânico.
Ficou definido, na última reunião organizadora da Conferência Internacional de Sistemas de Cultivo de Arroz Orgânico – ORP III 2018, que a Abertura da Colheita do Arroz Orgânico vai acontecer no município de Viamão, em data a ser confirmada. Também foram estabelecidos os grupos responsáveis pela Comissão Organizadora, que vai tratar da busca de recursos e da parte administrativa, e pelo Comitê Técnico, que vai tratar dos temas e assuntos debatidos na ORP III 2018. A reunião ocorreu nesta terça-feira (17), na sede do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
O Brasil vai ser o terceiro país a sediar a Conferência Internacional de Sistemas de Cultivo de Arroz Orgânico – ORP (Organic Rice Production). O evento tem por objetivo reunir toda a cadeia produtiva do arroz orgânico. A primeira edição aconteceu na França em 2012 e a segunda, na Itália em 2015. Em março de 2018, a ORP III será realizada em Porto Alegre. A próxima já está previamente definida e deve ocorrer no Japão em 2021.
Na reunião no Irga, também ficaram definidas as datas dos próximos encontros, que acontecerão mensalmente. Segundo a assessora do Irga Janice Garcia Machado, o Instituto vai estar presente em boa parte das ações do evento. "O Irga está sediando as reuniões, vai entrar como patrocinador e vai ajudar a organizar a Conferência. Ficou combinado, a princípio, que o Irga vai atuar como Secretaria Executiva do evento", explica.
Sobre arroz orgânico, o engenheiro agrônomo do Irga André Oliveira, que participa da organização, informa que é um alimento que apresenta muitos benefícios para a saúde e para o meio ambiente. "É um produto não contaminado por biocidas, não contaminante do ambiente, ao contrário, promovendo biodiversidade, não trazendo problemas para o trabalhador rural, que não vai lidar com agroquímicos, e é um promotor de saúde. O arroz por si só é um promotor de saúde, mas o orgânico tem essa proteção ao processo potencial de contaminação", afirma.
Oliveira também acrescenta que é um mercado amplo, que tem muita demanda e que precisa receber mais atenção. "Por isso essa Conferência é tão importante, para discutir e trazer para o nosso conhecimento as diferentes formas de cultura de arroz orgânico que são realizadas no mundo todo", destaca.
Além de representantes do Irga, participaram da reunião integrantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa – Clima Temperado), Instituto Federal do RS (Ifrs), Secretaria Estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e associações e indústrias do setor.
