Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos já tem data definida para 2025
(Por Rejane Costa/Ieda Risco, AgroEffective) A Abertura Oficial da Colheita de Arroz e Grãos em Terras Baixas de 2025 já tem data definida. A 35ª edição será realizada entre os dias 18, 19 e 20 de fevereiro na Estação Experimental da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS). O anúncio foi feito pelo presidente da da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, ao fazer uma avaliação da 34ª edição que se encerrou nesta sexta-feira, dia 23.
Outro ponto destacado pelo dirigente foi a expectativa de superar a meta de 15 mil visitantes neste ano, número que também é superior ao de 2023. No total, foram 15 mil e 300 pessoas que passaram pelo evento nos seus três dias, contra 13,5 mil do ano passado. “Só nos dois primeiros dias do evento, 13 mil pessoas prestigiaram a programação que teve como tema “Gestão Potencializando Safras”, informou. Velho destacou que esses números refletem o profissionalismo da organização. “É um evento que reúne desde as vitrines tecnológicas, a feira, a programação de palestras e painéis, além do novo espaço criado neste ano que foi a Arena Digital”, observou.
O dirigente também ressaltou a diversificação dos temas que contemplam a programação, que incluem gestão, mercado de arroz, soja e pecuária, integração lavoura pecuária, assim como questões ambientais, como o crédito de carbono. Velho citou, ainda, que a perspectiva para a safra 2023/2024 é de tranquilidade em relação ao abastecimento do mercado interno e a continuidade das exportações.
Em relação ao perfil do produtor que compareceu ao evento deste ano, Alexandre Velho disse que busca se atualizar e ter informações sobre as novas tecnologias, “o que é fundamental para as decisões tomadas dentro da propriedade”. “O produtor não tem como se manter no campo se não buscar se profissionalizar”, pontuou, lembrando que tem feito um alerta de que a decisão de plantio é individual, mas o reflexo é coletivo, é direto no mercado . “Por isso, é preciso manter um sistema com outras culturas que vai garantir não só o ajuste na parte da oferta e preços melhores, mas também uma fertilidade de solo e uma alta produtividade, e com isso levar em frente a cultura do arroz e enfrentar o alto custo de produção”, enfatizou.