Açude Orós irriga a lavoura depois de 15 anos sem água

Na bacia do Açude Orós, apesar da queda de preço do arroz, o clima é de trabalho e de muita animação. Afinal, o açude esteve seco nos últimos anos e não permitiu o cultivo de arroz irrigado. Depois de 15 anos, foi que, em fevereiro passado, o Orós sangrou.

Na bacia do Açude Orós, apesar da queda de preço do arroz, o clima é de trabalho e de muita animação. Afinal, o açude cearense esteve seco nos últimos anos e não permitiu o cultivo de arroz irrigado. Depois de 15 anos, foi que, em fevereiro passado, o Orós sangrou. Com a volta ao trabalho, todos estão empolgados. “As melhores terras ainda estão cobertas e se o inverno do próximo ano não for forte, a produção de vazantes será ainda maior”, disse Francisco Ferreira.

A plantação de arroz estende-se em longas faixas de terra e avança contornando as águas do Orós que dá para se perder de vista. O cultivo não é homogêneo, isto é, enquanto alguns produtores se preparam para colher, outros estão começando a plantar.

Um dos mais jovens agricultores é José Willame do Nascimento, que cultivou em parceria com o irmão, 6 hectares, na localidade de Carrapicho, no distrito de Alencar. “A colheita vai ser boa”, disse. Ele trabalha alugando a terra, no sistema de meeiro, e espera obter um ganho de quatro mil reais.

Em Iguatu também é tradicional o cultivo de arroz irrigado no segundo semestre, a chamada safra de verão, nas várzeas do Rio Jaguaribe, nas localidades de Penha, Cardoso, Gadelha e Quixoá, numa área estimada em 900 hectares. Na bacia da Lagoa do Barro Alto também há áreas de plantio, estimada em 250 hectares. Neste ano, o nível da água no subsolo e nas lagoas está favorável para a produção de arroz irrigado em larga escala.

Além de Iguatu, as águas do Açude Orós favorecem o plantio no município de Quixelô. O cultivo neste ano deve chegar a 1.250 hectares, de acordo com estimativa do escritório local da Ematerce.

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