Alfredo Lago, presidente da ACA: “Só se fala sobre irrigação quando há seca”
(Por Medios Públicos/ Uy) O presidente da Associação dos Cultivadores de Arroz do Uruguai (ACA), Alfredo Lago, afirmou em entrevista esta semana que a geração e conservação de água para irrigação anda de mãos dadas com mais obras e capacidade de represamento. O terceiro ano seguido de estiagem preocupa os orizicultores de todo o Mercosul.
Lago afirmou que os custos da irrigação são altos, mas “não são da mesma magnitude de 10 anos atrás”. Portanto, é necessário promover mais projetos multipropriedade com a participação de empresas privadas e também do Estado. O setor do arroz é irrigado há 100 anos e Lago garante que os outros sectores “não se devem contentar com rendimentos inferiores aos possíveis de atingir” se continuarem a desenvolver o acesso à água.
“O tema deve estar permanentemente na ordem do dia”, insistiu.
“Isso me inquieta”, disse Lago, referindo-se às críticas do ministro do Meio Ambiente, Adrián Peña, sobre o represamento para irrigação. “O informaram mal”, acrescentou. “Se o ministro responsável pelas autorizações se manifestar desta forma, os particulares que possam investir nesta área vão ter dúvidas”, sublinhou.
No caso do setor de arroz em particular, Lago explicou que as condições atuais de temperatura e luz são ideais. “Tendo em conta que os produtores planeiam, orçam e garantem a água de que vão precisar”, em 2023 esperam “uma produção muito boa”.
1 Comentário
Sem dúvida o represamento por meio de barragens se faz necessário, e o Uruguai é um exemplo a ser seguido, pq lá tem barragens por toda parte. O Rio Grande do Sul está na era dos dinossauros neste requisito, por exemplo tem projeto pronto pra área do pessegueiro em Caçapava do Sul, e deram contra pq poderia ter restos de dinossauro por lá, francamente vão procurar dinossauros em qquer lugar do RS q vão encontrar.