Alimentação teve o maior peso na queda da inflação semanal, revela pesquisa

IPC-S apresenta deflação de 0,44% e arroz é um dos itens que se destacam em redução de preços ao consumidor.

Os preços de hortaliças e legumes (-5,82% para -7,73%) e arroz e feijão (-1,21% para -1,93%) foram responsáveis por 55% da queda nos preços do item Alimentos, o que mais contribuiu para a deflação de 0,44% no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 31 de agosto.

O segundo melhor desempenho foi no grupo Habitação, que registrou taxa de -0,02% em 31 de agosto, contra uma redução nos preços de 0,10% verificada na semana anterior (22 de agosto). As tarifas de luz, gás e telefone (0,29% para -013%), eletrodomésticos e equipamentos (-0,50% para -0,77%) e artigos de conservação e reparo (-0,71% para -0,85%), foram as que mais contribuíram para a queda nos preços no grupo Habitação.

Das duas classes de despesas que apresentaram taxas mais altas, Vestuário foi onde houve os maiores aumentos. A taxa passou de -1,46% para -1,09%, com forte impacto provocado pelos reajustes nos preços das roupas (-1,65% para -1,60%) e calçados (-1,17% para -0,10%). O grupo Despesas Diversas também registrou aceleração na taxa apurada no último dia de agosto.

De acordo com a pesquisa, a taxa de -0,09% registrada em 22 de agosto passou a -0,04%, influenciada principalmente pelos aumentos nos itens cerveja (-0,15% para -0,24%), alimentos para animais domésticos (0,13% para –0,27%) e mensalidade para internet (-1,76% para -1,93%).

Os preços do grupo Saúde e Cuidados Pessoais ficaram estáveis e registraram a mesma variação de 0,35% da apuração anterior, apesar dos aumentos nos custos com serviços de saúde (0,82% para 0,91%) e produtos médico-odontológicos (-0,37% para –0,14%), que foram compensadas pela queda nos preços das despesas com cuidados pessoais (0,31% para 0,07%).
No setor Educação, Leitura e Recreação, o pequeno recuo de 0,30% para 0,22% também teve impacto positivo sobre o IPC-S.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e apurados com base nos preços coletados entre os dias 1 e 31 de agosto deste ano, comparados com os preços apurados entre 1 e 31 de julho.

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