Amostras de arroz são doadas para instituições carentes
As sobras são reunidas a cada 45 dias e doadas a entidades assistenciais para beneficiar a alimentação de crianças, idosos e estudantes.
Sobras de amostras de arroz de diversos tipos, coletadas pelo serviço de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar em Santa Maria, no Centro do Estado, estão ajudando na alimentação de pessoas carentes do município. As sobras são reunidas a cada 45 dias e doadas a entidades assistenciais para beneficiar a alimentação de crianças, idosos e estudantes. Esse período é o tempo mínimo requisitado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que a amostra do grão permaneça arquivada.
– Ao final desses 45 dias, são estocados aproximadamente 120 quilos de arroz – informa o gestor regional de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar, Ernesto Antonio Possebon.
De acordo com o gestor, a doação vem sendo feita há mais de 15 anos, sempre com o objetivo de fazer o aproveitamento correto do alimento e colaborar no atendimento às populações carentes.
Na quinta-feira (10), na Unidade de Classificação e Certificação de Santa Maria, no Trevo do Castelinho, foram entregues 120 quilos de arroz para representantes do Lar das Vovozinhas, Recanto da Esperança, Escola Estadual de Ensino Médio Reinoldo Emílio Block, Asilo Vila Itagiba e Escola Celina de Moraes.
– É uma maneira de demonstrar nosso apoio às ações sociais da Emater/RS-Ascar no Estado – diz o gerente estadual de Classificação e Certificação, Edemar Streck.
A classificação do arroz é feita para informar ao consumidor sobre a qualidade do produto.
– A comercialização do grão só pode ser realizada após a classificação em laboratórios credenciados pelo Mapa. Ela é obrigatória para o arroz destinado diretamente à alimentação humana, na importação e na compra do poder público – diz Possebon.
A classificação do arroz avalia as condições do produto, variando conforme a proporção dos grãos inteiros e quebrados, para que o consumidor saiba qual tipo escolher.
– Para isso, os técnicos coletam amostras, que são levadas aos laboratórios de análises físicas – afirma Possebon.
Além de determinar a qualidade dos produtos de origem vegetal, o serviço de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar presta serviços de rastreabilidade animal, em ações inseridas nas Frentes Programáticas, que são o conjunto de metas prioritárias a serem cumpridas por todo o quadro funcional da Instituição no biênio 2009/2010 e que estão vinculadas aos Programas Estruturantes do Governo do Estado.