Após incêndio, Cotrisul busca retomar empacotamento de arroz
(Por Correio do Povo) A Cotrisul retomou o empacotamento de arroz na unidade industrial de Caçapava do Sul, um ano após a cooperativa ter sido atingida por um incêndio. A empacotadora tem capacidade para 80 pacotes de 5kg por minuto ou 800 fardos por hora. Para retomar o processo, que havia sido terceirizado para indústrias de Rosário do Sul e de Santo Antônio da Patrulha, a Cotrisul investiu R$ 2,7 milhões. “A máquina já está operando. Os testes e ajustes devem ser concluídos até o final do mês. Com isso, todas as linhas de arroz da Cotrisul voltam a ser embaladas em Caçapava. Neste mesmo prazo, deve ser concluída a obra do novo pavilhão”, explicou o gerente de indústria e infraestrutura da cooperativa, Erivelton Marques.
Conforme Marques, a distribuição dos equipamentos foi alterada para que o maquinário novo fosse instalado em uma área já existente. O novo prédio está em fase final de construção, ao custo de R$ 1,9 milhão, e aumentará em 1.705 metros quadrados a capacidade de depósito. O gerente diz que a retomada está sendo feita com um equipamento mais moderno, de maior capacidade e qualidade. Com a nova empacotadora, começam a chegar às gôndolas dos supermercados embalagens redesenhadas para estampar o selo do Geoparque Caçapava do Sul. O gesto foi uma forma de retribuir o apoio dado à cooperativa pela comunidade desde o incêndio.
As embalagens de arroz Cotrisul tipo 1, Cotrisul tipo 2 e o arroz Picó, tipo 4, estão presentes nos supermercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e nos municípios gaúchos atendidos pela cooperativa.
Para o presidente da Cotrisul, Gilberto Fontoura, a recuperação da capacidade industrial coroa o esforço feito para viabilizar o financiamento sem afetar a aplicação de recursos em outras frentes de ampliação e modernização da cooperativa – que incluem as obras da Unidade Contrato (em Santana da Boa Vista), a ampliação da Unidade Graneleiro (no Durasnal) e o projeto de mudança em Lavras do Sul.