Após mais de um ano do anúncio, Brasil remeterá arroz ao Líbano
(Por Poder 360) O Brasil vai começar a enviar ao Líbano as 4.000 toneladas de arroz prometidas pelo governo federal. A ajuda foi anunciada em agosto de 2020, quando a capital libanesa, Beirute, foi atingida por uma explosão. A 1ª remessa sairá do Brasil em 30 de outubro, a partir do porto de Rio Grande (RS). Outras três remessas serão enviadas até dezembro.
O atraso, segundo o Itamaraty, foi devido a negociações para assegurar “o apoio operacional e logístico” da ONU (Organização das Nações Unidas) e ao insucesso no 1º leilão para a compra do arroz. De acordo com o órgão, a pandemia dificultou a contratação de navios, atrasando ainda mais o processo. “Após licitação internacional, as Nações Unidas contrataram a empresa francesa de logística ‘Bolloré’, que já subcontratou a transportadora ‘MSC Denmark’”, disse o Itamaraty.
Apesar de atrasada em 1 ano, a ajuda ainda é necessária. As crises política e econômica que castigavam o Líbano antes da explosão se aprofundaram
desde então.
Em 4 de agosto de 2020, um armazém explodiu na região portuária de Beirute, onde estavam cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio. O porto da capital era o principal local de armazenamento de grãos do país. Mais de 200 pessoas morreram em decorrência da explosão. A devastação
atingiu um raio de 20 quilômetros e desalojou 300 mil pessoas. Poucos dias depois da explosão, uma comitiva brasileira chefiada pelo ex-presidente Michel Temer esteve no Líbano. A delegação acompanhou o transporte de 6 toneladas de alimentos e medicamentos que o Estado brasileiro doou ao país.