Área de arroz teve acréscimo de apenas meio por cento na semana que passou

 Área de arroz teve acréscimo de apenas meio por cento na semana que passou

Cheia no Rio Jacuí toma lavouras de arroz em Cachoeira do Sul

Bom tempo desde domingo em algumas regiões deve acelerar plantio nesta semana, apesar das inundações.

Atingidas por chuvas torrenciais, enchentes e granizo na última semana, as regiões arrozeiras pouca evolução da área plantada registraram no período, em torno de meio por cento.

O levantamento semanal de acompanhamento do plantio da safra 2015/16, publicado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) nesta segunda-feira (19/10), indica que a superfície semeada passou de 223,9 mil hectares (20,

A Fronteira-Oeste com 122 mil hectares (38,3%) da área projetada e a Campanha com 61 mil hectares (28,6%) são as regiões mais adiantadas. O Irga projeta que o Estado cultivará 1,083 milhão de hectares.

As tempestades e as enchentes, no entanto, trouxeram danos importantes a parte das lavouras cultivadas mais cedo. Perda de nutrientes, das sementes, enxurradas com erosão do solo e arrombamento de taipas e canais, diversos dias com as plantas submersas e acamamento são alguns dos danos facilmente identificáveis.

No entanto, como ainda faltam cerca de 30 dias para fechar a melhor época de plantio em boa parte do Estado e o percentual de superfície cultivada ainda é considerado baixo, não há estimativa de prejuízos ou de que a safra tenha uma quebra significativa.

É importante lembrar que na safra passada entre um terço e 40% das lavouras foram plantadas fora da melhor época de semeadura, justamente pela concentração das chuvas, granizos – que vieram mais ao final do mês de outubro de 2014 – e também frios noturnos e até algumas localidades sem umidade para a germinação, atrasaram a formação dos arrozais.

Ainda assim, o Rio Grande do Sul colheu a sua segunda maior safra. A cultura do arroz é altamente responsiva ao manejo adequado e a um clima favorável, especialmente na época de floração.

Dentro de 20 dias, já com a melhor época de semeadura se esgotando, já será possível para os técnicos indicarem se o fator semeadura vai gerar perdas significativas no conjunto da produção gaúcha nesta temporada. É preciso lembrar que a previsão de que o fenômeno climático El Niño persistirá.

Produtores e técnicos, além das enchentes e tempestades de vento, chuvas e granizo, temem a forte oscilação térmica mais tarde, durante a floração. Nesta quarta-feira (20/10), os termômetros partiram de 15 graus na madrugada para mais de 33 graus durante a tarde em algumas localidades da Depressão Central.

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