Área plantada no Estado evolui nesta semana e chega a 10,69% do estimado

 Área plantada no Estado evolui nesta semana e chega a 10,69% do estimado

Ricardo: produtor jaguarense deu início ao plantio no dia 30 de setembro

Em todo o Estado, já foram semeados 119.374 hectares.

Em uma semana, os produtores que foram favorecidos pelo clima aceleraram o plantio e dobraram a área semeada em relação à semana anterior. Em todo o Estado, já foram semeados 119.374 hectares (10,69%) de um total estimado de 1.116.458 de hectares previstos para a safra 2014/2015. O grande destaque desta semana ficou por conta da Zona Sul, que passou de 9.474 hectares (5,15%) da área para 38.330 hectares (20,83%) de um total estimado de 184.042 hectares. O município mais adiantado é Rio Grande, com 36,21% ou oito mil hectares de um total previsto de 22.092 hectares.

Na Fronteira Oeste, chega a 12,79% a área semeada ou 41.995 hectares de 328.434 hectares. Na Campanha, a área semeada é de 4.405 hectares, o equivalente a 2,66% da área estimada. Na Depressão Central, já são 11.472 hectares semeados ou 7,61% da área. A Planície Costeira Interna informou 7,18% ou 10.541 hectares plantados. Na Planície Costeira Externa, chega a 12.631 hectares a área semeada o equivalente a 8,96% da área estimada.

Na Zona Sul, depois de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar também é destaque no plantio da cultura, com 25% (18,5 mil ha) da área de 74 mil hectares semeada. Outro destaque fica por conta de Jaguarão, que tem 20,45% (4,5 mil ha) do total de 22 mil semeados. O produtor Ricardo Teixeira Gonçalves da Silva deu inicio à plantação no dia 30 de setembro. Ele planta 4 mil hectares de arroz e 3 mil de soja, na Granja São Francisco, pertencente ao grupo Quero Quero, que neste ano completa 44 anos de lavoura arrozeira.

18 Comentários

  • Em Camaquã as plantadeiras estão paradas desde 8 de out.
    É só chuva.Tudo encharcado.
    Pouquíssimas áreas semeadas.

  • Infelizmente depois do dilúvio que caiu sobre nosso RS nos últimos dias nossa época ideal de semeadura foi para o espaço, já largamos mal, que o preço compense pois produtividade já não teremos a esperada.

  • O “infelizmente” mesmo é que ainda não percebemos, que preço não se espera, preço depende de nossa ação! Ou preço é a consequência de nossa ação sobre o mercado!

  • A nossa ação é sempre fazer o melhor possível para termos um bom rendimento na lavoura e não ficarmos tão dependente de preços, como não mandamos no tempo o atrasa não nos trará a produtividade esperada, entre outras ações sobre o preço são a redução da área e substituição por SOJA NA VÁRZEA NELES!!!

  • Plantio da atual safra está atrasado, inclusive abaixo das safras mais atrasadas dos ultimos anos (safra 11/12 e safra 12/13), safras estas não por acaso com as menores produtividades dos ultimos anos. Além disso já podemos contar com atraso muito grande na entrada de produto novo na comercialização do ano que vem. Se forem confirmadas as previsões para os próximos dias ainda maiores serão as perdas. O custo, que nos preços das aquisições já vinha sendo notado, também aumenta em função do clima, seja pela repetição de operações, nas aplicações de agroquimicos ou pela estrutura sem poder trabalhar e a mão-de-obra parada. Camaquã com algumas localidades com chuva registrada acima de 50mm e hoje pela manhã ainda com chuviscos.

  • Então vamos ao ponto caro mestre José Nei: QUAL SERIA NA SUA OPINIÃO A “AÇÃO NA ATUAL CONJUNTURA” DO PRODUTOR (DIGO PRODUTOR E TÃO SOMENTE PRODUTOR) PARA TER MELHORES PREÇOS?
    Abraço. Amigo Flávio
    PS: falei aqui há um mês atrás que São Miguel ia atrasar a planta… Esta ai…

  • Prezados comentaristas!
    1. Nem sempre o aumento da produtividade traz o aumento da receita, pois se desequilibrarmos o custo dificilmente o preço compensará ou poderá sobrar muito pouco. Nos casos de arrendamento alto (30%) e sem falar nos demais itens do custo de produção, somente a partir de 29 a 30,00/sc as margens começam a ficar positivas.
    2. Aumento da produtividade traz aumento de produção e em se mantendo a área plantada, haverá queda de preço por aumento da oferta como vimos há poucos anos quando a produtividade disparou e esqueceram de trabalhar o consumo.
    3. A redução da oferta de arroz pela redução de área ou preferência pela soja poderá trazer o aumento de preço, porém poderá provocar a importação pelos beneficiadores e os preços irão se manter nos mesmos níveis. A fora que o arroz tem maior estabilidade de produção do que a soja em várzea em anos de pluviosidade elevada (não descartando a diversificação como item agronômico e econômico).
    4. Respondendo ao Sr. Flávio: Agradeço a gentileza, mas não sou mestre, apenas comentarista como os demais.
    a) A redução do arrendamento da terra e da água de 25% a 30% para no máximo 15%.
    b) A aquisição de insumos em conjunto com outros produtores poderá garantir uma redução de cerca de 20% no valor dos insumos.
    c) A outra alternativa é vencer o paradigma que o Sr. colocou na questão: O produtor vender o arroz beneficiado lhe dará uma margem entre 20 a 30% a mais. Tem produtor com arroz de 63 a 67% de inteiros vendendo por 58 ou 60% de inteiros, além do quebrado e da quirera que não recebe nada e em alguns casos até desconto sofre. Portanto, temos que entender que Descascar arroz não é indústria! Ou, Vender arroz em casca é como vender milho em espiga! Portanto o produtor poderá beneficiar o arroz sozinho, em cooperativas ou terceirizando a operação.
    d) O atual engenho tem que sair da sua acomodação de vender arroz apenas no saquinho e avançar na direção dos desejos do novo consumidor, como digo no artigo que está aqui no site Planeta Arroz. Ganhando mais poderá pagar mais ao produtor.
    Tenho a minha palestra sobre estes temas, Sr. Flávio, que podemos apresentar aí em Santa Maria ou no Alegrete ou em outro local, sem custos, apenas para evoluirmos no mercado de arroz, que acompanho desde 1987 e que modificou-se muito pouco neste período.
    Boa noite!

  • Tchê amigos: depois desta verdadeira “aula” do “mestre” acima mencionado, me dou conta como nós produtores somos mesmo ingênuos. Basta colocar em prática os “ensinamentos” descritos no post aí de cima e resolveríamos todos nossos problemas de lucratividade. É mesmo fantástico!!!
    Eu só tenho uma dúvida: esse planejamento e execução posto em prática, seria possível de ser feita também numa democracia de livre mercado?
    Ou como é óbvio somente em um sistema de governo totalmente centralizado e portanto uma ditadura?

  • Caro José Nei,

    1. Na fronteira-oeste se cobra entre 30 a 40 sacos por quadra (terra e água)… o que dá em torno de 10 a 15%… Não sei aonde cobram 30 a 35%, mas estão fora da realidade.

    2. A aquisição conjunta de insumos já é uma realidade por lá… O problema é o pessoal que não tem acesso ao crédito oficial e tem que pegar adubo subsidiado (CPR 2×1)…

    3. Produtores-engenho, que para mim são a forma ideal de negócio, precisam de moegas, descascadores, silos e armazens e o produtores em sua grande maioria ainda estão descapitalizados… Concordo que alguma coisa precisa ser feita e o pessoal se organizar… Desbramar o arroz se não me engano gera ISS… Tem custo sim.

    4. Discordo em gênero, número e grau quanto ao valor de R$ 29 como custo… Ele varia de região para região do estado… varia de tipo de lavoura e varia de produtor para produtor… Tem regiões que o arrendamento é mais barato, tem regiões que a água é mais escassa e mais cara, tem lavoura que se gasta mais para colher mais (mais tecnologia), tem terra que produz mais com menos custo, tem lavoura que é só abrir a comporta e sai aguando, tem gente que planta só com dinheiro emprestado outros não… Na fronteira-oeste, de modo geral, pelo regime de competência, o custo já vai para mais de R$ 33,00 podendo chegar a R$ 37,00…Se o produtor fizer a mágica de colher 400 sacos secos por quadra, ainda assim poderá não ter lucro se o preço na colheita cair para R$ 30,00.

    5. De tudo isso concluo, se o preço não aumentar lá de cima (do varejo), não podemos fazer milagre aqui em baixo…

    6. Peço desculpas se meus valores não batem… Ao diálogo e debate!!!

  • Alguém acredita que se trocando seis por meia dúzia, o governo deixará de tratar o arroz como comida do povão, como item 1º da cesta básica e deixará seus preços em economia livre de mercado??? Eu não sonho com isso e, muito menos conto com isso… O que nos resta são migalhas e temos que nos virar com elas… Quem souber ou conseguir fazer um sopão que se dê por contente!!!

    Apenas complementando o comentário anterior, duvido muito que os arrendamentos baixem de valor em função das demarcações de reserva legal e APP’s… Vai é encarecer isso sim!!! O CAR está ai e quando a fiscalização bater efetivamente os problemas irão aparecer… Outra coisa que vejo pouca gente comentar… Mas para a Europa e outros países (ásia) não é interessante que tenham que competir com o nosso arroz, com a nossa soja… Políticas estratégicas que não estimulam um determinado setor podem ser determinantes no agronegócio… Riqueza mascarada, não é riqueza real…

  • Senhores, vou dizer uma coisa para vocês. Sinceramente para o mercado consumidor de arroz (norte e nordeste), estados estes que estou visitando desde o dia 07 deste mês pouco importa se o RS vai plantar, colher, atrasar e o escambau. Eles estão deitando e rolando vendendo arroz de industrias do MT, TO, MA e importando milhões de toneladas que estão descendo nos portos de PE, CE e MA. Tem arroz aos montes aqui em cima, onde estou de industrias do centro oeste vendendo nos pequenos, médios, grandes e nossas marcas do RS nem são mais lembradas. Esqueçam de vender arroz a R$ 45,00 e passem a pensar em vender arroz a R$ 35,00 que esta de muito bom tamanho ou nossas marcas inclusive das grandes que o nosso maior terrorista de plantão enche a boca para falar, vão sumir do mercado como já acontece em todos os cantos seja do Acre ao Piauí. Podem me xingar a vontade mais com o pesamento da cadeia primária, não vamos vender nada, absolutamente nada….

  • Seu Antônio Paulo, quem sabe o sr. não trás um pouco desse arroz aqui pro Sul, porque com o dólar a R$ 2,50 e o nosso arroz acabando, talvez faça sucesso… Para importar com o dólar no patamar que está, o saco de arroz não sai por menos de R$ 38,00… Ou não??? O pós eleições nos mostrará o quadro real… Não caiam na conversa meus amigos produtores… Tem muito disque disque por esses dias… Quem se apressar vai tomar cerveja morna!!!

  • Agradeço por demais as contraditas, pois somente assim cresceremos em nossos objetivos e nossos negócios, pois sabemos que fazendo a mesma coisa vamos ter os mesmos resultados. Portanto teremos que inovar! Para onde? Estou propondo as questões acima. Fáceis sabemos que não são, pois já aprendemos que “barbada” não existe. Ingênuo ou JecaTatú não existe mais. Estamos assombrando o mundo com o agronegócio e o que está faltando é nos mexermos e não ficarmos arrumando desculpa. Se queremos ganhar mais temos que ir atrás do mais. Não nos disse Tejon Mejido, o grande especialista em marketing “Como transformar o arroz em caviar?” E não é político é um técnico. Isto a Perdigão/Sadia já está fazendo há mais de 30 anos com o frango e o suíno. Então não é problema político, é negócio, é ganhar dinheiro oferecendo o que o novo consumidor quer e não somente encher a barriga.
    2. Sr. Schmidt.
    a) O Censo do IRGA de 2008 diz que 64,5% das lavouras de arroz são cultivadas sob arrendamento de um dos fatores terra ou água ou dos dois itens. Não menciona o quanto, mas tenho que em sua maioria, quando é pago terra é 10% e água 15%, sendo que na Campanha, Planície Costeira Interna e Externa é 30%.
    b) Que bom que na Fronteira Oeste já há a compra de insumos em conjunto, outros locais poderiam fazê-lo. Acredito que as associações e consultores técnicos poderiam auxiliar no processo. Só com o desconto obtido dá para pagar assessoria contábil e financeira para tanto.
    c) O senhor não precisa chamar mais de produtor-engenho. Há farta jurisprudência pacificando que o fato do agricultor descascar (descascar e polir) o arroz não é processo industrial, continua sendo produtor rural. Paga somente o ICMS sobre a operação. Já há 14 produtores rurais fazendo isto no RS. Também há crédito farto para isto, com carência, prazo longo e juros fixos.
    d) Quanto ao custo de produção é muito variável, pois escrita organizada, segundo o censo do IRGA referido, apenas 28,9% controlam os custos totais da plantação.
    e) O que não entendi é que após concordar com várias das minhas colocações o senhor ao final o senhor ainda insiste no aumento do preço no varejo? Veja o que está no dizendo o nosso prócer do comércio aí acima, que o preço não tem espaço para aumentar muito no varejo. Por isto estou propondo outras alternativas de fabrico para o arroz há 15 anos.

  • Sr. Flávio o senhor calado é um poeta!!!! Porque não se candidata a presidente da republica já que é a bolacha mais recheada do pacote. Sempre sabe tudo, tem conhecimento de tudo, etc…..cai na real meu amigo o senhor não sabe de nada!!!!!

  • Sr. José Nei,

    a) Na fronteira-oeste se paga terra e água (entre 30 e 40 sacos por quadra)… Isso que exigem 2 cortes… Ou seja, o outro corte tem que colocar gado para descanso da terra…

    d) Produtor que não tem Livro-Caixa, médio e grande, pode ser multado, dependendo do valor da receita, então acredito que o percentual de escrita fiscal organizada hoje é bem maior que 28,9%… Se não controlam custos é porque não querem ou não estão bem assessorados.

    e) Em maio de 2003 chegaram a pagar R$ 43,00 pelo saco de arroz (11 anos atrás)… Na planicie externa pagam esse preço hoje… Como é teve e tem mercado para esse arroz??? Porque esse tratamento diferenciado??? Porque naquela época tinha mercado… Porque a erva pode subir… Tudo pode subir… Mas o arroz e o feijão não???

    Me desculpe a franqueza, mas acho que essa história de dar comida barata pro povão está nos ferrando…

    abraço.

  • Eu gosto quando o pessoal da indústria começa a me xingar… É sinal de que os preços vão subir… Como disse um candidato esses dias atrás:… até parece que estão a beira de um ataque de nervos… Não vamos alarmar os gansos… Prá que né???… Mais adiante voltamos a conversar… Se eu estiver errado e os preços baixarem prometo que nunca mais digo uma palavra aqui nesse espaço!!! Vou comentar num semanário de soja… Juro… Prometo!!! sem mágoas…

  • Mesmo com os leilões, aqui em Camaquã, já temos R$ 39,00/saco, industria de Minas, pequeno prazo, pgto garantido empresa que compra a muitos anos aqui.
    Nunca ouve inadimplência.
    Prometem R$ 40,00 ou mais em breve.
    É só aguardar um pouquinho. Dono da empresa muito conhecido de vários produtores Camaquenses, comenta aqui que há margem para mais de R$ 40,00 até o fim de ano.

  • Se é como seu Antonio fala que no norte tem arroz sobrando das importacoes , nós então nem precisamos mais nos preocupar em produzir arroz este ano, pra que fazer despesas desnecessárias em ano de el nino, não é mesmo!! Mas essas importacões descabidas que não tem uma taxacão coerente é um descaso total de nossos representantes que não apresentaram uma proposta de taxacão aos produtos importados pros futuros governantes. MAS QUEM PUDER DEVE SEGURAR E ESCALONAR O MAXIMO AS VENDAS, E ESPERAR O DESENROLAR DO CLIMA. E SOJA NELES, NAS VARZEAS ALTAS, ALIAS QDO VIAJO PERCEBO MUITAS TERRAS DE ARROZ NEM FORAM MEXIDAS E TEM GADO EM CIMA.

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