Argentina exportou mais, mas faturou menos com arroz
(Por NEA) O complexo arrozeiro encerrou 2022 com um volume total de exportações de 445.704 toneladas para US$ 121 milhões, apresentando queda de 1% em dólares em relação a 2021 e aumento de 4% nas toneladas exportadas. Do total das remessas das cadeias agroalimentar e agroindustrial, o grão representou 0,3% delas. Com relevância em nível regional, já que 11% das exportações do agro-NEA correspondem a este complexo.
Os produtos exportados pelo complexo arrozeiro provêm 55% do NEA e 45% da zona pampeana, devido à elevada participação de Corrientes e de Entre Ríos, as duas zonas arrozeiras centrais.
Dos US$ 121 milhões, 56% foram provenientes da exportação de arroz semibranqueado ou branqueado, 39% é explicado pelo arroz descascado e 5%, pelo quebrado. Com base nos diferentes produtos exportados e nas tarifas vigentes para estes, o complexo contribuiu com um total de USD 9,7 milhões em DEX.
Os principais destinos das exportações do complexo foram: Espanha, Brasil, Chile, Estados Unidos e Holanda, que concentraram 74%, chegando a 14 países compradores. A inserção internacional foi calculada para 2022. Atingiu uma relação exportação/produção de 42%, um ponto percentual acima de 2021.
Globalmente, em 2021 a Argentina ficou na 15ª posição dos exportadores mundiais de arroz semibranqueado/branqueado. Os principais concorrentes são os países asiáticos, como Índia, Tailândia e Vietnã, além dos Estados Unidos e do Paquistão.