Arroz apreendido em terras desmatadas de MT é doado a cidades

 Arroz apreendido em terras desmatadas de MT é doado a cidades

Arroz foi produzido em áreas desmatadas e embargadas

Ao todo, 208 toneladas vão atender municípios que decretaram emergência. Lavouras ilegais foram identificadas no médio-norte do Estado do Mato Grosso.

Duzentas e oito toneladas de arroz apreendidas pelo Ibama em Mato Grosso nos meses de março e abril, em ações de combate aos crimes contra a floresta, foram doadas nesta quarta-feira (04) a oito municípios do Estado. Os atos de repasse e recebimento foram assinados durante cerimônia realizada nesta tarde na gerência-executiva do órgão em Sinop, no médio norte.

"Esse arroz foi produzido em áreas desmatadas e embargadas neste ano, sendo doadas a municípios que decretaram situação de emergência em função das chuvas", afirmou ao G1 o superintendente do Ibama no Estado, Marcus Keynes Lima. As ‘safras’ ilegais eram cultivadas nos municípios de União do Sul e Santa Carmem, no médio-norte. À época, as plantas ainda estavam em fase de desenvolvimento, o que fez o órgão acompanhar a evolução até a colheita. Toda produção ficou armazenada em silos.
Arroz será distribuído para oito municípios de MT (Foto: Badaró Ferrari/Assessoria Ibama)Arroz será distribuído para oito municípios de MT
(Foto: Badaró Ferrari/Assessoria Ibama)

O volume produzido será distribuído entre municípios de Vera, Sorriso, Guarantã do Norte, Nova Santa Helena, Marcelândia, Novo Mundo, Cláudia e Itaúba. As prefeituras vão decidir para quais finalidades serão destinadas as sacas de arroz e se responsabilizarão também pela retirada do produto nos silos onde estão depositados.

Em anos eleitorais a legislação restringe que o Ibama promova a doação de produtos que são apreendidos durante as operações ambientais, após o encerramento dos processos. A exceção ocorre quando os itens destinam-se aos municípios em estado de emergência, de calamidade pública, ou mesmo aos programas sociais que tenham sido assinados um ano antes do processo eleitoral. De acordo com o órgão, a doação do arroz apreendido no médio-norte do estado está amparada em uma dessas condições.

"Se isso não acontecesse [a doação], teríamos que deixar para o ano que vem", disse ainda Marcus Keynes. Satélites têm ajudado o órgão ambiental a monitorar e identificar os crimes contra a floresta, como desmatamento.

6 Comentários

  • CRIME É DEIXAR UMA TERRA DESTA SEM PRODUZIR ALIMENTOS SO PRA ATENDER OS PEDIDOS DE PAIS RICOS.

  • Olá boa noite Sr.Jaime…você tem razão os nossos governos só tem capacidade de fazer leis para prejudicar os trabalhos dos nossos agricultores..e´fepam e ambiantalistas pra todo que é lado para atumultuar os trabalhos nas nossas terras só para atender as leis dos outros paises porque la eles não fazem ..e como nós temos os nossos ambiantalistas que se criarom entre quatro paredes uns encompetentes.não entendem nada de agricultura estão pra obedecer as ordens dos outros paises e não sabem nem administrar o terreno proprio deles é uma vergonha total destes encompetentes a agricultura deveria parar pelo menos dois anos só pra ver oque iria acontecer neste pais dos inteligentes, me lembro bem dos outros governos anteriores que chamarom os agricultores aqui do Sul para produzirem alimentos na quelas terras que hoje são proibidas de produzir alimentos que competencia de governo tenho vergonha de ser brasileiro do jeito que este pais está sendo governado Deus que me perdoe porque nunca era assim mas 5,de outubro está chegando vamos mudar esta encompetencia,abraços até 5,de outubro.

  • Os Americanos terminaram com seus índios improdutivos e matas improdutivas no século 19, nos brasileiros estamos no século 21 e ainda possuímos leis ambientais retrogradas e nada adequadas ao contexto produtivo de um país continental, solidariedade aos produtores expropriados de seu produto de forma ditatorial, que com certeza se faz necessário para o sustento de suas famílias.

  • Ola boa tarde. No minimo eles nao ganharam dinheiro para colocar nas coecas, por isso eles pegaram o arroz dos agricultor.

  • O pior é que sem desmatamento não tem progresso. As pessoas tipo o Sr. Carlos Minc ou a Sra. Marina Silva, que criaram esses absurdos, vivem no asfalto com ar condicionado. Não querem viver, ou melhor, enfrentar as dificuldades destas regiões, que eles chamam de paraíso, mas não querem nem passar perto. Como disse o Sr. Leomar, já tivemos governo que chamava essa mesma região de inferno verde e oferecia de tudo para os “desbravadores”. Esses heróis de outrora, viraram os bandidos de hoje. Mas a maior maldição dessa política absurda é condenar os nativos a pobreza eterna. Sem investimento dos agricultores e pecuaristas, as vilas não se desenvolvem, as estradas não melhoram e os governos não precisam investir nesse pedaço de Brasil, porque os nativos não conhecem nada melhor. Aquela é a realidade deles. Traga um índio, um caboclo, ou branco, ou preto, para o Rio de Janeiro, coloque ele no ar condicionado, na vida boa e depois tente leva-lo de volta… vô não senhor, aqui é que é bom. Se o governo quer preservar as florestas, ótimo, isso é louvável, porém, deve faze-lo com o próprio dinheiro. Crie parques florestais federais, estaduais, ou municipais. Compre as terras indenize os proprietários daí faça o que quiser. Mas obrigar o proprietário a cuidar da floresta, multá-lo se o fogo entrar, prende-lo porque tirou a madeira para cercar a fazenda, e proibir a produção apreendendo o produto que é o fruto do trabalho de um ano inteiro. Gente esse governo já deu. É muito abuso. E tem mais, a população brasileira comprou essa ideia absurda, e nos enxerga como os vilões do país. Acham que a soja o arroz e o feijão são produtos de supermercado. Nem imaginam o trabalho do setor produtivo para que esses produtos estejam a disposição deles nas prateleiras dos mercados dos grandes centros. Toda política tola chega a um momento em que paga o preço. Vão diminuir tanto a área produtiva do país que vai chegar a hora que o dinheiro que geramos ( o setor primário) não vai conseguir segurar a farra dos verdadeiros bandidos do país. Nesse momento, talvez, a cidade reconheça o valor do campo. Afinal nossa produção vem segurando o PIB e a economia desse país a anos.

  • Pois é pessoal até agora tudo as mil maravilhas, pais com super safras, mas até quando, vamos ver a partir do CAR, sim porque ate agora quase ninguem respeita APPs, reseva legal. Vamos ver se os paises ricos vao nos pagar pra compensar a baixa do PIB. Vamos ver se o pais vai se sustentar recebendo esmola pra preservar o ambiente, vamos ver quando cair a producao drasticamente . Certo que nao se derrube mais florestas, mas recuperar 20 a 50% de areas produtivas pra florestas é inviável, mas acredito que os paises mais ricos vao nos ressarcir e o povo estara disposto a pagar mais caro pelos alimentos?!!!

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