Arroz apresenta adequado desenvolvimento e condição fitossanitária boa, diz Emater

Nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste, principalmente, o clima da última semana com chuvas intensas provocou perdas que estão sendo quantificadas.

Para a cultura do arroz, predomina no Estado a fase de desenvolvimento vegetativo com 68% das lavouras e 25% em floração. A cultura apresenta desenvolvimento normal e adequado, além de condição fitossanitária boa. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, nesta quinta-feira (17/01), as lavouras mostram um bom stand de plantas e o vigor também é considerado bom. As lavouras estão sendo manejadas com adubação em cobertura e irrigação, com aplicação de herbicidas pós-emergentes e fungicidas, bem como a segunda aplicação de cobertura com nitrogênio.

Nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste, principalmente, o clima da última semana com chuvas intensas provocou alagamentos e enchentes em vários municípios da região. Decretaram situação de emergência os municípios de Alegrete, Bagé, Dom Pedrito, Lavras Do Sul, Quaraí, Rosário do Sul, São Gabriel e Uruguaiana. Os estragos na infraestrutura se deu em estradas, boeiros, pontilhões e pontes, além de perdas na agropecuária. Muitas lavouras de arroz e soja estão submersas, levando o setor a avaliar e quantificar perdas ocasionadas pelas enchentes. Em Maçambará, 10% do total da área de arroz plantada, de 16 milhectares, está submerso. Em Manoel Viana, são em torno de 500 hectares e, em Uruguaiana, cerca de 6 mil hectares.

A cultura do milho no Estado está principalmente no estádio de enchimento de grãos, variando nas regiões, onde na região da Produção, a gramínea em sua maioria encontra-se na fase da formação de enchimento de grãos. Já nas áreas próximas ao Rio Uruguai houve início da colheita, mas avançou pouco na semana em função das chuvas. O bom desenvolvimento da cultura tem resultado em boa produtividade inicial, com expectativa de 8,4 mil kg/ha na região. O milho destinado para silagem apresenta oscilação no rendimento. No município de Catuípe, medições realizadas mostraram as grandes diferenças entre lavouras, variando entre 25 e 70 t/ha, principalmente por fatores como fertilidade do solo, adubação, variedade e densidade. O milho safrinha está sendo implantado no Estado, principalmente em áreas que tiveram colheita da cultura do fumo e do feijão 1ª safra.

O clima com chuvas generalizadas no período, associado às altas temperaturas, proporcionaram um bom crescimento e desenvolvimento da soja. O crescimento rápido preencheu os espaços em áreas que ficaram com baixa densidade, finalizando, assim, as pulverizações de herbicidas em pós-emergência para controle de ervas daninhas. No geral, o desenvolvimento está normal. No entanto, na região da Produção, os problemas no plantio apresentam um atraso no desenvolvimento das lavouras, comparado aos anos de normalidade na instalação da cultura.

Quanto aos estádios fenológicos da soja, a maior parte das lavouras do Estado está em desenvolvimento vegetativo, 35% das áreas está em floração e 12% em início da granação. Os tratos culturais com fungicida foram intensos, visando prevenir a ocorrência de doenças, especialmente da ferrugem asiática, devido a constatação de focos no Estado. A entrada em algumas lavouras foi dificultada pela alta umidade. Essa atividade de aplicação fungicida deverá seguir pelos próximos 45 dias, variando entre lavouras e nos intervalos recomendados entre uma aplicação e outra, acarretando um aumento de aplicações de fungicidas nesta safra. Em relação aos ataques do tamanduá da soja e de lagartas, estes diminuíram em relação à semana anterior, embora com algumas aplicações de inseticidas. Cultivares de soja superprecoces de ciclo indeterminado serão colhidos em final de janeiro, possibilitando o plantio de safrinha

A colheita do feijão 1ª safra está se encaminhando para o final, com 42% da área estimada para o Estado colhida. Está finalizada nas regiões do Norte do Estado e em outras se encaminha para o final. No geral, a safra obteve produtividade boa, com exceção nas regiões do Rio da Várzea e do Médio Alto Uruguai, onde, em função de chuvas excessivas no momento da floração, a produtividade totalizou uma tonelada por hectare. Áreas novas estão sendo implantadas, representando 20% das áreas em germinação e desenvolvimento vegetativo. Na Fronteira Noroeste e Missões, as últimas chuvas estão beneficiando o plantio das lavouras de safrinha, propiciando uma boa germinação e um bom desenvolvimento vegetativo.

7 Comentários

  • Depois da colheita conversamos! Dai eu quero ver a Dona EMATER se manifestarem. Aliás gostaria de saber como avaliaram as plantas submersas? De submarino?

  • Bom… se 25% do arroz estiver em floracão agora estiver debaixo da água, já era. Portanto já temos quebra q já deve passar dos 20%, pq não tem como recuperar uma lavoura nessas altura, mesmo q tivesse, ninguém seria insensato de fazer com esse el nino. Acho q Emater deve viver alienada, ou a internet está fora do ar. tss..tss..

  • Aliás já faz mais de semana q tem enchentes e vem chuvendo, é de muita má fé colocar uma matéria dessas, dizendo q está tudo bem e em pleno desenvolvimento, acordem e pensem antes de colocarem um levantamento q já era. Sds.

  • PREVARICAR, qual é o significado? Mentir, enrolar, distorcer, esconder, falsear omitir e outros tantos e tantos sinônimos. Sendo o PREVARICADOR.um agente público, cabem a ele ou aos autores da PREVARICAÇÃO quais penalidades? Ou a PREVARICAÇÃO É LIVRE, ESTÁ LIBERADA? Para a FEDERARROZ: neste caso, se houver PREVARICAÇÃO, legalmente dá para fazer o que? Ou é assim mesmo, então a melhor resposta é fazer a velha e ‘eficaz’ CARA DE PAISAGEM?

  • Matéria descabida, mostrando o verdadeiro lado deste canal de comunicação e do citado órgão.

  • Verdadeiro Fiasco esse informativo conjuntural> Quem sabe os técnicos da estimada EMATER RS saiam de seus escritórios e vão realmente ver a situação a campo. Informação baseado em Facebook não cabe mais.

  • Passei so para avisar que os produtores que plantaram a variedade Guri bem no cedo estao colhendo algo em torno de 310 a 320 por quadra. Esperavam colher entre 380 e 400 sacos por quadra ( os que colocaram tudo o que tinha que colocar de insumos na lavoura e mais um pouco). Facam os calculos e observem que no arroz em que a floracao se deu no tempo em que nao estava chovendo deu toda essa quebra (15% a 22%). Agora imaginem no arroz que ficou 3 semanas sem ver o sol. Ah aquele arroz que observaram semana passada segue debaixo dagua porque o Ibicui esta com mais de 11 metros ainda! Levem o submarino junto!

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