Arroz RS dá resultado

 Arroz RS dá resultado

Pery Sperotto Coelho

Os números alcançados até agora pelo mais revolucionário projeto pró-arroz já lançado no Rio Grande do Sul
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Entrevista: Pery Sperotto Coelho, Presidente do Irga

O Programa Arroz RS, que reúne um conjunto de projetos com o objetivo de alcançar um patamar de maior produtividade, qualidade e rentabilidade para o cereal no Rio Grande do Sul, começa a apresentar resultados já na primeira safra em que é parcialmente aplicado. Mesmo sendo desenvolvido e aplicado pelo Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), este é o primeiro programa governamental gaúcho direcionado exclusivamente à cadeia do cereal em décadas, e nada melhor do que uma avaliação interna do projeto através do presidente Pery Sperotto Coelho.

Planeta Arroz: Presidente, o que é o Arroz RS?

Pery Sperotto Coelho: "Trata-se de um eixo de transposição entre um formato tradicional e um conjunto de ações que podem nos levar à sustentabilidade e a um novo horizonte. É um grande salto, uma virada de página na história do arroz gaúcho e do país, transformada por uma proposta de gestão profissional e qualificada do setor".

Planeta Arroz: Onde o Arroz RS é revolucionário?

Pery Sperotto Coelho: "Pode-se dizer que o Arroz RS é um modelo para o segmento arrozeiro, que tem como eixo a produtividade, a modernização e a profissionalização de todo o setor, em busca da sustentabilidade. O programa foi lançado em julho de 2003 e está cumprindo com o cronograma estabelecido, principalmente em cima dos quatro pontos básicos: redução dos custos de produção e do impacto ambiental, aumento de produtividade e qualidade e acréscimo de área".

Planeta Arroz: O que já foi alcançado até agora?

Pery Sperotto Coelho: "Numa análise sobre todo o programa, podemos considerar que 50% das ações propostas já estão em andamento ou sendo estruturadas, o que é significativo para apenas seis meses de trabalho. Pode-se destacar o Projeto 10, o CFC – primeiro projeto para arroz assinado pela FAO na América Latina -, do arroz Clearfield – resistente a herbicida -, capacitação e treinamento de produtores e mão-de- obra, entre outros. Muitos dos projetos tratam-se de tecnologias já desenvolvidas pela pesquisa, mas que não eram disponibilizadas para os produtores por falta de um elo entre os dois segmentos da cadeia produtiva".

Planeta Arroz: O produtor estava desvinculado da pesquisa?

Pery Sperotto Coelho: "Todo produtor quer conhecer as novas tecnologias e há um clima favorável à mudança de postura com relação ao manejo, ao meio ambiente e mesmo às práticas de comercialização. Nestes seis primeiros meses, nosso pessoal se multiplicou para levar ao maior número possível de produtores e técnicos as novas propostas de inovações tecnológicas".

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