Arroz se soma às demais commodities e também passa a registrar preços recordes

Os reflexos estão sendo imediatos no mercado interno, que está com alta de preços, apesar de o país estar em plena safra.

O arroz se soma às demais commodities e também passa a registrar preços recordes no mercado internacional. Os reflexos estão sendo imediatos no mercado interno, que está com alta de preços, apesar de o país estar em plena safra.

OFERTA MENOR

As altas no exterior ocorrem porque a oferta de arroz diminuiu. O cereal perdeu área de plantio e o consumo pode ser maior do que a produção. Além disso, muitos países impedem as exportações para não haver desabastecimento interno.

REFLEXOS NO BRASIL

Esse cenário externo faz com que, pela primeira vez desde 2002, os preços internos subam em plena safra. Mas há uma diferença: naquele ano, havia quebra de produção, o que não ocorre agora. Com a alta do produto no mercado externo, o arroz já atinge R$ 24 por saca no mercado interno.

PONTO DE EQUILÍBRIO

Maurício Fischer, do Irga, diz que o mercado interno vai procurar um ponto de equilíbrio. Os bons preços externos facilitam as exportações de Argentina e Uruguai, tradicionais fornecedores ao Brasil, para outros mercados. Mas se o produto subir muito, o governo entra com os estoques reguladores, que são de 1,4 milhão de toneladas.

CUSTOS

Fischer diz que, mesmo com a alta atual, os preços ainda não cobrem os custos de produção, próximos de R$ 26 por saca. Ele prevê, no entanto, que as exportações, que estiveram próximas de 350 mil toneladas no ano passado, possam atingir 500 mil neste ano.

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