Arroz sob pivô é tema de Dias de Campo na Embrapa em Goiás
(Por Henrique de Oliveira) A Embrapa Arroz e Feijão realizou no dia 12 de março, o último de uma série de três Dias de Campo, dedicada à cultura do arroz de terras altas. Com mais de 80 participantes, a Unidade recebeu integrantes de toda a cadeia produtiva da cultura: produtores, sementeiros e indústria.
O evento teve, ainda, a presença do chefe-Geral Embrapa Clima Temperado, que desenvolve pesquisas com arroz irrigado, Waldyr Stumpf Júnior, e de integrantes do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA): Rodrigo Warlet Machado (presidente) e Flávia Miyuki Tomita, Júlio Francisco Uriarte e Luiz Fernando Flores de Siqueira (membros do corpo de pesquisa da Instituição).
Durante os três dias, foram apresentadas cultivares de arroz de terras altas desenvolvidas pela Embrapa, com características de alta produtividade e excelente colaboração com outras culturas sob pivô, que têm promovido grande transformação na produção de grãos no Cerrado. Foram oportunidades para que os presentes pudessem conhecer, por exemplo, a BRS A502, já lançada, que deu início ao movimento de inserção do arroz nos sistemas, ou as BRS A504 e BRS A503, que terão seus lançamentos em abril próximo e início de 2025, respectivamente.
Os visitantes conheceram também algumas linhagens que serão lançadas para breve, e que se somarão ao portfólio da Unidade, construindo um futuro de sucesso e estabilidade para o arroz.
O pesquisador Adriano Castro, coordenador do evento, destacou a importância da presença de tantos atores da rizicultura, dada a riqueza do sistema de cultivo sob pivô, principalmente sob o aspecto das múltiplas possibilidades de rotação e sucessão. “É muito importante estarmos aqui reunidos, para discutirmos o arroz de terras altas nesse sistema de produção, da forma mais eficiente e sustentável possível, nas diversas configurações”, disse Adriano.
O primeiro dos três eventos aconteceu no dia 04 de março e destinou-se ao público interno (pesquisadores, analistas, técnicos e estagiários). O objetivo foi o compartilhamento das novidades acerca do que o programa MelhorArroz vem desenvolvendo, além de promover o nivelamento das experiências sobre manejo de arroz de terras altas, com novas cultivares desenvolvidas no centro de pesquisa, que têm apresentado grandes transformações na cultura, não apenas no Estado de Goiás, mas em toda a Região de Cerrado no país.
Em 05 de março, segundo dia, o evento contou com a presença de instituições parceiras diversas, públicas e privadas, produtores rurais, sementeiros, consultores, técnicos e alunos de universidades. O foco dos dois primeiros dias estive também sobre o melhoramento genético em arroz e estudos voltados às áreas de climatologia e bioinsumos.