Arrozeiros abrem a temporada de plantio em Mostardas (RS)

 Arrozeiros abrem a temporada de plantio em Mostardas (RS)

Centro antigo é tombado pelo Patrimônio Histórico e uma das belezas de Mostardas

Evento acontece no próximo sábado, no Parque de Eventos de Mostardas (RS) e é promovido pela Federarroz e Associação de Arrozeiros de Mostardas e Tavares.

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e a Associação de Arrozeiros de Mostardas e Tavares realizam no próximo sábado (5/10) a 10ª Abertura Oficial do Plantio do Arroz, no Parque de Eventos de Mostardas (RS). O evento dá a partida oficial na semeadura da safra orizícola 2013/14 e abre contagem regressiva para a 24ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que acontecerá no mesmo local entre os dias 20 e 22 de fevereiro de 2014.

No evento, o secretário Nacional de Política Agrícola, Neri Geller, antecipará a expectativa de safra nacional da Conab e abordará temas referentes aos leilões de estoques, suporte de preços e política de comercialização do arroz para 2014, e falará sobre desafios e fortalezas do arroz gaúcho. O presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira, deputados e autoridades regionais estarão presentes.

Além da programação técnica e setorial e a semeadura simbólica da primeira lavoura, o evento reservará espaço para a escolha das soberanas da 24ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, às 20h30min, em jantar-baile no CTG Tropeiros do Litoral. Segundo o presidente da Federarroz, Henrique Osório Dornelles, é importante que os arrozeiros gaúchos, principalmente da região, se façam presentes à Abertura do Plantio, seja pela programação técnica ou pela união do setor produtivo na defesa de seus interesses. “É hora de apresentarmos as demandas para a safra e a política de comercialização”, informa.

O presidente da Associação de Arrozeiros de Mostardas e Tavares, Alexandre Velho, destaca o envolvimento da comunidade com os eventos que sediará e a relevância deste momento. “Mostardas não está medindo esforços para receber bem à cadeia produtiva do arroz, pois é um momento importante para questões-chaves da política agrícola voltada ao arroz”, enfatizou. Destacou também o apoio fundamental da Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, Irga e patrocinadores, além da equipe de trabalho.

PROGRAMAÇÃO:

9h: Panorama sobre a Abertura Oficial do Plantio do Arroz – Safra 2013/14, pelos presidentes da Federarroz, Henrique Osório Dornelles, e do Irga, Cláudio Pereira.

9h30min: Palestra “Desafios para a produção sustentável de soja em várzea”, com dr. Ênio Marchesan, professor da Universidade Federal de Santa Maria (RS).

10h15min: Palestra “O solo no contexto da lavoura arrozeira e sistemas associados de produção”, com o professor Ibanor Anghioni, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, consultor do Irga.

11h: Palestra “Novo sistema de irrigação para várzeas gaúchas”, promovido pela empresa Delta Plastics.

11h45min: Palestra “Desafios e fortalezas do arroz gaúcho”, pelo secretário Nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.

12h30min: Pronunciamento das autoridades.

13h:
Abertura Oficial do Plantio do Arroz – Safra 2013/14

13h30min:
Almoço

20h30min: Escolha das Soberanas da 24ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, no CTG Tropeiros do Litoral.

Fonte: Federarroz

6 Comentários

  • Pois é ARROZEIROS… Plantem… mas não plantem mais do que devem plantar… Nas duas últimas semanas o preço caiu em média R$ 2,30 na fronteira-oeste… Arroz de 61+ já estão pagando menos de R$ 33,00… E agora fico a me perguntar: QUEM ESTÁ GANHANDO COM ISSO??? A INDÚSTRIA??? O VAREJO??? A POPULAÇÃO??? Dizem que a indústria não pode ser culpada nas quedas de preços… Então porque estão baixando os preços ao produtor, mas não baixam na prateleira… LEI DA OFERTA E DA PROCURA… Mas e porque o produtor pode vender seu arroz por mais de R$ 34,00… É óbvio que GOVERNO – INDÚSTRIA – VAREJO se uniram contra a o produtor para impedir que os preços cheguem a R$ 40,00 nesse ano… É bom que os preço caia agora para mostrar aos mais faceirinhos que vamos vender arroz a R$ 27 no ano que vem… Vai ser uma nova quebradeira de novo!!! Plantem arroz… plantem bastante… e vocês verão que um endividamento em cima de endividamento, QUEBRA!!!

  • Aqui na minha zona de plantio em Camaquã, Pacheca, há um bando de catarinas inflacionando arrendamentos, sempre querendo mais áreas e tentando desalojar antigos produtores de suas lavouras com seus germinados potencialmente poluidores do rio Camaquã.

  • Meus amigos, não se pode achar que tá tudo errado, que existe algum tipo de facção querendo derrubar os produtores, acho que muitos aqui ficam plantando idéias de que o varejo, indústria e governo querem liquidar com os produtores, não é verdade isso. Estamos em constante evolução tecnológica e de informações, mercado muda constantemente e ficar achando que as coisas vão ser sempre iguais é a maldição dos que só reclamam. A lavoura de arroz é um negócio meus amigos e cada produtor tem que zelar para rentabilizar ao máximo o seu negócio, não pode ficar esperando somente preço…quem trabalha para vender só preço, esse tá perdido e provavelmente vai acabar como o nosso amigo Flavio disse “QUEBRADO”, e quem achar que esta sozinho e não ficar muito atento aos concorrentes também é um forte candidato a “QUEBRAR” vejam o exemplo que o Sr. Carlos Azambuja deu, que os catarinas estão inflacionando arrendamentos. Pergunto, se para os catarinas dá, por que para os chamados “antigos produtores” e pontencialmente futuros desalojados, não dá????? Quanto aos vizinhos serem poluidores, existem órgão fiscalizadores competentes para barrar esse tipo de ação. OLHO VIVO PESSOAL.

  • Quanto tempo seu Alexandre??? Andava meio sumido do espaço???Então o Sr. acha que o pessoal deve inundar o mercado de arroz ano que vem que não haverá redução geral dos preços e que preços não é importante??? Aliás me parece uma visão da indústria que terá matéria-prima a vontade não é??? o Sr. está cansado de saber que tem muita gente que todos os anos se arrisca com dinheiro de CPR na esperança de se tornar competitivo… De encontrar a galinha dos ovos de ouro… E acaba por apenas atrolhando o mercado de arroz… trabalhando para pagar juros… e ainda assim se endividando… não é assim??? Nessa história não tem anjinhos sr. Alexandre… Se tivermos que vender arroz a R$ 27 no ano que vem… todo mundo quebra… não há mais margem para erros… e o que dói é saber que não temos um preço minimo para vender, mas sabemos que o teto é R$ 34… O sr. acha que esse número saiu dos arrozeiros que estão satisfeitos??? que partiu apenas do governo??? eu particularmente acho que não… por isso fico pregando aqui que muito em breve acontecerá o que o sr. parece desejar com as suas palavras… restarão uma dúzia de produtores-engenho-comerciantes, aqueles que plantam, descascam, beneficiam, fazem CPR, vendem adubo e herbicida, quem está 1 ou 2 safras na frente… Como ter renda com preço baixo??? como ter lucro com arroz abaixo de R$ 34??? Se no Brasil quanto maior a produtividade menor o preço… Se não se consegue baixar custos em função do dólar e dos tributos… Quero entender muitas coisas mas não consigo sr. Alexandre… sinceramente não consigo… Já vejo grandes produtores que outrora compravam terra todos os anos reclamando e reduzindo área porque estão apenas girando dinheiro e ganham muito mais plantando 1000 quadras do que plantando 2000 quadras… Jamais falei em conspiração… Não quero é que a corda arrebente nos produtores que sempre são aos mais fracos na corrente… Agora que estão se organizando de novo!!! Tudo sobe, carne está subindo, gasolina, cebola, tomate… Porque o arroz não pode ser vendido na ponta por R$ 3,00 o quilo??? Vão dizer que o pessoal vai comer mais massa e fast-food??? Será??? Quem come arroz não vai deixar de pagar 1 real a mais para continuar comendo… exemplo disso são as grandes marcas que custam mais caro, mas que pela melhor qualidade, são mais aceitas no centro do país… Ou não ??? Tem gente que defende aumento de consumo para não aumentar preço… Esse pessoal que está engolindo os produtores que estão quebrados são esses que estão capitalizados… Muito em breve enxergaram que o negócio do arroz não é o mar de rosas que parece… Por isso sempre defendi aqui… Se o produtor não tive senso de classe jamais conseguirá fazer frente aos que tem interesses maior no negócio!!!

  • Cumprimentando a todos, quero me filiar àqueles que entendem que não há conspiração alguma em andamento contra ninguém. O que há é a necessidade de perceber que as coisas mudaram e que não dá mais para enxergar somente a lavoura pela frente. Já disse aqui que a obrigação de vender é de quem produz. Claro está, que não é mais coisa para amador a tomada de decisão em relação ao negócio arroz. As vezes, decisões sobre milhões de reais ficam ao encargo de uma cabeça apenas. Não dá mais, é coisa para especialista, seja fruto de talento ou da formação profissional.
    Quanto ao preço entendo que é uma consequência. Se foi pago um valor “inflacionado” pelo arrendamento, provavelmente não haverá preço que chegue pelo casca. 40% dos produtores do RS pagam preço de 25% ou mais pelo arrendamento. Se foi alto o custo financeiro dispendido na aquisição de insumos o preço será outro. Se o produtor vai vender o arroz beneficiado o preço será outro ( o pessoal de Cachoeira que não deixe fechar a sua cooperativa que está em dificuldade). No litoral Norte a presença de três cooperativas asseguram um preço 20% maior que todo o RS e não é só por qualidade e proximidade de P.Alegre. Também entendo que na relação produtor x engenho x comerciante tem que ter o preço fixado antecipadamente por contrato. O título dessa relação poderá ser negociado e daí poderá advir o mercado futuro. O fast-food e outras formas de uso para o arroz tem que ser levado a sério, pois é daí que conseguiremos sair da hora do almoço e do preço “basicão” do saquinho. Já se faz farinha de arroz enriquecida, bebida “láctea” de arroz, cereais matinais, ração pet, alcool, cerveja. O pessoal da soja e do milho estão em alta discussão sobre o tema. Tributo também é algo que temos que aprender a entender. Primeiro é separar o que é tributo e o que é margem de lucro sobre o produto. Segundo é que para termos toda a infraestrutura que justamente são reclamadas, precisamos arrecadar impostos e aplicá-los bem. A soja mesmo a mais de 1,00/quilo não paga o 1.000.000,00/quilômetro de asfalto até a fazenda. O oeste do Paraná e a serra do RS estão conseguindo isto. Mas não se vende mais uva a quilo, é só vinho de garrafa, espumante e no PR extrato de soja com frutas e filé de tilápia a 28,00/kg. Então, vamos direcionar nossa inteligência para as finanças, comércio e para o consumo.

  • Concordo plenamente com o Sr. Carlos Nelson Azambuja. O que ele relatou Já acontece na nossa região a uns 15 anos. Alguns já voltaram, alguns se deram bem mas, a maioria esta patinando.

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