Arrozeiros ameaçam deflagrar outro protesto

Federarroz promoverá assembléia-geral terça-feira 10, em Jaguarão, na fronteira com o Uruguai.

Os arrozeiros estão por deflagrar outro movimento nos postos de fronteira no Estado a exemplo do que ocorre em Itaqui na divisa com a Argentina. A afirmação é do presidente da Federarroz, Valter José Pötter, que participou ontem de reunião na Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembléia Legislativa, na Capital.

Conforme Pötter, que frisou ter sido esta a sua 47ª reunião com o setor público nos últimos quatro meses sob o mesmo tema, a crise na orizicultura pede soluções “urgentíssimas sob pena de sucumbir a lavoura de arroz e 230 mil postos de trabalho”.

O dirigente reapresentou propostas como suspensão ou taxação das importações do grão do Uruguai e da Argentina e maior rigor fitossanitário, como controle do peso da carga junto às fronteiras. Ao governo do RS pediu, entre outros, isenção no pagamento de ICMS.

O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, propôs que os debates sobre revisão dos acordos do Mercosul inclúam os produtores. “O RS é responsável por 50% do arroz do país.” Na terça, em Jaguarão, o Irga se juntará às entidades para avaliar crise e ações.

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