Arrozeiros conhecem integração da criação de marrecos com orizicultura

 Arrozeiros conhecem integração da criação de marrecos com orizicultura

Marrecos eliminam insetos, limpam a lavoura e ainda geram nova fonte de receita

Os produtores também tiveram acesso a informações sobre o uso de implementos agrícolas.

Em viagem organizada pela Prefeitura de Nova Santa Rita e Emater, um grupo de arrozeiros do município conheceu, ontem, a integração entre a plantação de arroz e a criação de marrecos em lavouras localizadas na zona rural de Torres (RS). Os produtores também tiveram acesso a informações sobre o uso de implementos agrícolas. A iniciativa teve o apoio da Prefeitura, pois o setor arrozeiro é, após a cultura do melão gaúcho,“um dos carros-chefes da economia agrícola do município.

A visita foi idealizada pelo produtor rural Silvio Lopes, também consultor do Instituto Rio-Grandense do Arroz (IRGA), que já havia conhecido a técnica anteriormente e propôs à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio-Ambiente (SMAMA) e à Emater a visita, recebendo o aval dos dois órgãos para a realização da viagem. Jonas Souza representou a SMAMA durante a visita.

Técnica

A técnica da integração entre orizicultura e criação de marrecos veio do Vietnã e já é bastante utilizada em Santa Catarina. Consiste em levar as aves a campo 22 dias após o plantio do arroz e removê-los assim que a cultura começar a florescer. As aves exercem a função de combatentes contra insetos e ervas daninhas, fertilizando também a lavoura com seus dejetos e diminuindo assim o uso de fertilizantes. Os animais também são utilizados no período pós-colheita para a limpeza do local. Além de usar as aves no combate a insetos, caramujos e ervas daninhas, os produtores podem beneficiar-se economicamente com a venda dos animais para abate após determinado tempo de uso nas lavouras.

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