Arrozeiros conseguem controle fitossanitário nas aduanas do Mercosul

Reunião de arrozeiros, bancada federal gaúcha e representantes de seis ministérios, ontem, deflagrou uma “operação fronteira” no combate à entrada de arroz ilegal.

Após a audiência com o ministro da Articulação Política, Aldo Rebelo, na tarde desta quarta-feira 6, o setor produtivo orizícola estabeleceu duas linhas de ações prioritárias para alcançar a meta que visa diminuir as importações do cereal procedente do Mercosul.

Segundo o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), que participou do encontro juntamente com a bancada federal gaúcha, a idéia central é barrar a entrada ilegal do grão pelos postos de fronteira que não possuem balanças de medição. “O ministro Aldo somou o seu apoio à causa dos rizicultores e concorda com o trabalho que Ministério da Agricultura e Receita Federal empreenderão, pedindo o controle fitossanitário nas aduanas cuja situação encontra-se irregular”, disse.

A segunda estratégia traçada pela cadeia produtiva do arroz coloca em prática antiga sugestão do deputado Heinze. “O governo brasileiro irá intermediar encontro, que reunirá brasileiros, argentinos e uruguaios do setor produtivo. A intenção é definirmos épocas de importação e cotas para não prejudicarmos a produção nacional”, revelou o parlamentar.

Sobre o pedido de salvaguardas contra a entrada do grão procedente do Mercosul, encaminhado em janeiro deste ano pela Federarroz à Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior (MDIC), Heinze adianta que o processo continua sob análise. “Não foi desta vez que obtivemos uma resposta. As restrições só valem quando são contra o Brasil”, lamentou.

Ele citou como exemplo, as recentes barreiras adotadas pelos argentinos que inviabilizaram a venda de bananas. O parlamentar também lembrou que no ano passado o vizinho país restringiu as compras de eletrodomésticos do Brasil.

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