Arrozeiros peruanos querem tarifa de importação de 46%

Argumentam que a concorrência desleal das importações prejudica a produção doméstica.

A Associação Peruana de Produtores arroz (Apear) pediu ao governo para definir uma nova tarifa fixa mais elevada do que 46% para as importações deste cereal porque denunciam uma suposta concorrência desleal que prejudica a produção doméstica.

Dentro de duas semanas, o Executivo deve definir a nova tarifa fixa para o arroz do exterior.

Presidente da Guilda arroz, Exequiel Chiroque, disse que estão sendo consultados especialistas para que se chegue a um consenso com o Ministério da Economia.

Após cinco dias de deflagrada uma greve de comercialização pelos produtores de arroz das regiões de San Martin, Tumbes, Piura e Lambayeque, representantes setoriais estiveram na última semana do Ministério da Economia, da Agricultura juntamente com a a Federação dos Produtores. O governo concordou em excluir o grão da faixa de fixação de tarifas e preços fixos para este produto.

Chiroque destacou que este novo imposto vai aumentar o preço do arroz em todo o país, elevando o patamar de competitividade do produto nacional.

"O problema é que as importações de arroz com tarifa zero reduziu um pouco o preço aos consumidores, mas beneficiou apenas alguns importadores e varejistas da cadeia, mas com a tarifa proposta não vai aumentar os preços aos compradores comuns, só será nivelado para nos tornar mais competitivos", disse ele.

De acordo com o Minagri, as importações de arroz em novembro subiram 42%, somando 37 mil 890 toneladas. O Peru está entre os cinco principais clientes do arroz brasileiro.

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