Arrozeiros querem chegar a Brasília

Protestos têm por objetivo alcançar um valor de comercialização de pelo menos R$ 27,00.

Os produtores de arroz não ficarão de braços cruzados. Mobilizações ocorrem em todo o Rio Grande do SUl, com a realização de barreiras e fechamento de fronteiras em Aceguá, São Borja, Jaguarão e Santa Vitória do Palmar. Para amanhã, está programada uma carreata de tratores, entre Esteio e Porto Alegre, que deve reunir pelo menos dois mil produtores e 500 tratores. Os arrozeiros entregam aos delegados no estado dos ministérios da Fazenda e Agricultura documento contendo as reivindicações da categoria.

Na Zona Sul, o prefeito de Pelotas, Bernardo de Souza, está encarregado de mobilizar prefeitos, secretários de agricultura, representantes de entidades, a fim de envolvê-los e mostrar a situação de perdas para todos os setores da sociedade. Para o dia 9 de junho, está programado encontro durante a 13ª Fenadoce em Pelotas e apresentação de um novo estudo, realizado pelo Irga, em que serão demonstradas as perdas de arrecadação com ICMS pelas prefeituras, caso o atual quadro persista.

Rubens Silveira não descarta uma grande mobilização rumo a
Brasília, com o envolvimento das representações políticas do estado junto ao governo federal. A mobilização na capital federal deve contar com produtores de arroz de outros estados como Santa Catarina e Mato Grosso.

CONAB

Segundo Silveira, a Conab chegou a acenar, na última semana, com a compra de arroz no estado, em AGF a R$ 20,00 a saca e limite de 1,2 mil sacos por produtor. Segundo ele, o valor é muito baixo e não resolve a situação do setor. “Queremos contrato de opção público e com preço mínimo de R$ 27,00, o mesmo praticado nos contratos privados, que tiveram suspensão temporária por duas semanas.”

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