Arrozeiros retomam mobilização na Fronteira

Arrozeiros exigem nos bloqueios a pesagem do produto importado e aplicação da “Lei Goergen” que exige exames fitossanitários nas cargas de arroz vindas do Mercosul.

Dezenas de produtores de grãos de Bagé, Aceguá, Dom Pedrito, São Sepé, São Gabriel e Rosário do Sul bloqueiam, desde ontem, a entrada de produtos agrícolas vindos do Uruguai. A interrupção de caminhões é feita no Porto Seco de Aceguá e faz parte do movimento “Arrozeiro Contra Importações Fora-da-lei”.

A ação exige o cumprimento da Lei Estadual 12.427, que preconiza a realização do laudo fitossanitário e pesagem dos grãos que ingressam no Brasil pelo Rio Grande do Sul.

Os produtores, instalados numa área particular impedem a saída dos caminhões da Aduana de Aceguá, com destino aos estados brasileiros. Segundo o presidente da Associação dos Arrozeiros de Bagé, Ricardo Zago, que não participa do ato por estar impedido em razão de algumas liminares expedidas pela Justiça, ao não cumprir à legislação válida para a importação de arroz, feijão, trigo, cevada, aveia, cebola e seus derivados, o governo está prejudicando os interesses dos produtores.

– Esses produtos forçam a redução dos preços do produto nacional – explica. Até o início da noite, a ação, que se iniciou às 9h, já havia retido 17 caminhões.

A mobilização será mantida por tempo indeterminado. Os arrozeiros de Itaqui reuniram-se ontem e, hoje, decidem em conjunto com a Federarroz, se deflagram manifestação no município. O secretário da Agricultura, Quintiliano Veira, informou que o governador Germano Rigotto se pronunciará sobre o tema nos próximos dias.

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